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Política

Pix: Fracasso no Monitoramento – Governo e Imprensa Culpa ‘Fake News’ em Vão

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, que ampliaria a fiscalização sobre as transações financeiras via Pix, o governo Lula e a imprensa tradicional apostaram na tese de que a divulgação de fake news resultou na rejeição da medida pelos brasileiros.

O Jornal Nacional, por exemplo, lançou um vídeo no Twitter/X assim que a Receita Federal anunciou a revogação da portaria. De acordo com a âncora do noticioso, Renata Vasconcellos, o recuo do governo se deu depois de uma “onda de desinformação”.

Em 9 de janeiro, dias antes da revogação da portaria, o perfil oficial do Ministério da Fazenda publicou um vídeo em que o ministro Fernando Haddad elenca as informações falsas divulgadas nas redes sociais.

Os vazamentos ocorreram entre 26 de junho e 2 de julho | Foto: Reprodução/Redes sociais
Na Prática, Seria Possível Que O Fisco Brasileiro Avançasse Sobre Brasileiros | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Se a medida imposta pelo governo Lula prosperasse, seria possível que o Fisco brasileiro avançasse sobre pequenos empreendedores que movimentassem mais de R$ 5 mil em suas contas pessoais e mais de R$ 15 mil em suas contas empresariais.

Isso serviu de base para um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que criticou o monitoramento do Pix. Em pouco mais de 24 horas, a publicação obteve mais de 240 milhões de visualizações. Nos comentários, centenas de milhares de contas corroboraram a ideia do parlamentar.

Nikolas afirmou que a taxação direta do Pix não iria ocorrer. Mesmo assim, o jornal O Globo publicou uma notícia em que informou que o parlamentar acusou Lula de querer taxar a modalidade de pagamento. .

No título das matérias sobre o recuo da Receita Federal, grandes veículos de imprensa do Brasil colocaram o argumento de que a suposta onda de fake news deu base à decisão do governo. .

Título Valor Econômico
Título do Valor Econômico | Foto: Reprodução/Internet
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Matéria do O Globo | Foto: Reprodução/Internet
Título revista Veja
Títulos da revista Veja | Foto: Reprodução/Internet
Título Estadão
Matéria veiculada pelo Estadão | Foto: Reprodução/Internet
Informação veiculada pela Folha
Informação veiculada pela Folha | Foto: Reprodução/Internet
Título G1
Título do g1 | Foto: Reprodução/Internet

No Twitter/X, o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) se posicionou contrário à tese de que as fake news tiveram peso na decisão do Fisco. Ele utilizou a manchete do portal g1, mas riscou o termo “fake news” e o substituiu por “revolta da população”.

Em entrevista ao , o deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) também . Para o parlamentar, a repercussão negativa é a grande responsável pela decisão desta quarta. Ele culpou o desgaste do governo por sua própria “gana por arrecadação”.

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Fonte: revistaoeste

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