Por Esportes & Notícias
O governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos) durante coletiva na manhã desta terça-feira (22), disse que no momento, é desnecessária a vinda de reforço da Força Nacional em Mato Grosso, porém, o Estado não aceitará desordem e baderna como aconteceu no final de semana, onde uma base da Rota do Oeste foi atacada e caminhoneiros interceptados por homens armados em rodovias.
Assim que aconteceu o ataque na base da Rota do Oeste em Lucas do Rio Verde, Pivetta disse que o comitê de segurança se reuniu imediatamente, traçou estratégias e conseguiu localizar os suspeitos de cometerem os atos de vandalismo.
No momento, Pivetta avalia que o Estado tem pleno controle no território e está sem grandes ameaças.
“Decidimos e avaliamos a nossa força de segurança com reforço do federal com 100 homens que chegaram ontem e nós entendemos que poderíamos fazer a defesa de nosso território com tranquilidade. Por isso, por ora, dispensamos essa mobilização da Força Nacional. Descartado não está, se houver necessidade vamos fazer o pedido desse reforço, mas temos total controle do nosso território. A nossa Polícia Militar especialmente está preparada para defender a sociedade mato-grossense”, declarou.
Mesmo diante do ataque, o governador enalteceu que não teve nenhuma morte registrada em Mato Grosso, por causa das manifestações, e isso, é mérito da polícia no Estado que age de forma correta. Pivetta informou que as manifestações de forma pacífica são até apoiadas pelo estado, mas não irá tolerar ações de vândalos.
“A eleição federal foi muito disputada e dividiu o brasil em quem tinha saudade e quem não tinha em 50%, está uma confusão, mas isso deve acalmar. É normal que a sociedade se manifeste e isso não tem nenhum problema nas manifestações pacíficas e ordeiras”, explicou Pivetta.
De acordo com levantamento da inteligência das forças de segurança, Pivetta explica que estes atos criminosos não estão sendo praticado por bolsonaristas, mas sim, pessoas que estão infiltradas nos grupos para tirar a credibilidade do movimento que tem sido democrático.
Para finalizar, ele alega que a segurança pública de Mato Grosso tem agido de forma correta e dentro do prazo.
“Usamos a tropa de choque, com cavalaria, para mostrar que o Estado não vai permitir desmandos e desordem como estava tendo sinais que começaria acontecer. O Estado com suas forças [de segurança] nunca cochilou. Esses atos que aconteceram não causaram vítimas, não houve óbito. Não existe nenhum óbito até hoje desde a eleição. O movimento é pacífico, mas a partir de atos de vandalismo, mudamos a estratégia”, pontuou.
Fonte: esportesenoticias
