O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, não viu “motivo suficiente” para proibir o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, de manter contato com os demais investigados da Operação Tempus Veritatis ou proibi-lo de se ausentar do país.
“O propósito de coleta de evidências úteis não parece depender dessas constrições de ordem pessoal, nem se assoma indicativo de risco para a aplicação da lei penal que recomende as limitações sugeridas”, escreveu Gonet, em manifestação datada de 6 de fevereiro.
Além do presidente nacional do PL, a Polícia Federal (PF) bateu à porta de Bolsonaro. No total, agentes cumpriram 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas.
O advogado , que atua na defesa de Bolsonaro, disse que o ex-presidente vai entregar o passaporte, conforme determinou Moraes.
Ainda segundo Wajngarten, Bolsonaro mandou Tércio Arnaud, auxiliar direto e alvo da ação de hoje, que retorne a Brasília, em cumprimento à ordem de Moraes. Arnaud estava com Bolsonaro em uma casa de praia, em Mambucaba (RJ).
Fonte: revistaoeste