A Procuradoria-Geral da República (PGR) instituiu uma força-tarefa neste mês para analisar a conclusão do inquérito conduzido pela Polícia Federal (PF) que revelou uma suposta tentativa de golpe depois das eleições de 2022. A é do jornal O Globo.
A investigação resultou no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras 39 pessoas no final de 2024.
O objetivo da PGR é agilizar a análise do inquérito e enviar sua manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), podendo denunciar os envolvidos ou solicitar o arquivamento do caso.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, suspendeu seu recesso e o de outros procuradores para que a investigação seja estudada.
O material elaborado pela Polícia Federal está sendo avaliado pelo Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos (GCAA), ligado ao gabinete do procurador-geral. A organização é coordenada pelo procurador Joaquim Cabral da Costa Neto, que já trabalhou com Gonet na Procuradoria-Geral Eleitoral e liderou uma investigação sobre corrupção no Amapá.
Segundo O Globo, auxiliares de Gonet revelam que vai ser necessário revisar um relatório complementar da PF ainda neste mês.
Se a PGR decidir seguir com as acusações contra os indiciados, o processo vai ser encaminhado ao ministro do STF Alexandre de Moraes. A expectativa é que, ao ser apresentada à Corte, a denúncia seja levada para julgamento da 1ª Turma.
Fonte: revistaoeste