Sophia @princesinhamt
Política

PGR denuncia família por ‘injúria e calúnia’ contra Moraes no caso do aeroporto: Entenda o caso e as acusações.

2024 word3
Grupo do Whatsapp Cuiabá

O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, denunciou, nesta terça-feira, 16, três pessoas acusadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do , de hostilizar ele e Alexandre Barci, um de seus filhos, no Aeroporto de Roma. A suposta agressão teria ocorrido em julho do ano passado, durante uma viagem.

Dessa forma, o empresário Roberto Mantovani, sua mulher, Andréia Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta, responderão por calúnia e injúria. Agora, o processo seguirá para a análise da Segunda Turma, que vai decidir sobre a abertura de processo contra os acusados.

alexandre de moraes
O Ministro Alexandre De Moraes, Durante Almoço Com O Presidente Do Senado, Rodrigo Pacheco, No Instituto Dos Advogados De São Paulo – 20/05/2024 | Foto: Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo

Na denúncia, Gonet afirmou que “não há dúvidas” de que as “ofensas” foram dirigidas ao ministro, por conta da sua condição de integrante do STF, e especialmente de membro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, a quem incumbiu a condução das últimas eleições.

“A falsa imputação da conduta criminosa ao ministro foi realizada pelos acusados de maneira pública e vexatória”, argumentou Gonet. “É claro o objetivo de constranger e de provocar reação dramática. O registro em vídeo das passagens vexatórias, posteriormente compartilhado em redes sociais, atendia ao propósito de potencializar reações violentas de outros populares contra o ministro, agredido pelo desempenho das suas atribuições de magistrado, pondo em risco, igualmente, a sua família, captada nas imagens”, escreveu Gonet.

Desde que as imagens da confusão no aeroporto chegaram ao Brasil, o advogado Ralph Tórtima, que representa os Mantovani, não conseguiu acessá-las.

Conforme Tórtima, caso a defesa queira ver o conteúdo, tem de agendar um horário no STF e analisar o vídeo na sede da Corte. No entanto, não tem permissão para retirar o material do tribunal para uma perícia independente.

Em 3 de junho, a Polícia Federal (PF) indiciou os Mantovani, em virtude do tumulto.

Quatro meses antes, porém, o delegado da PF que cuidava do caso, Hiroshi de Araújo Sakaki, concluiu que houve “injúria real” contra o filho de Moraes, mas não indiciou a família em razão de uma instrução normativa que proíbe a medida em caso de crimes de menor potencial ofensivo, com penas inferiores a 2 anos de prisão.

Após um novo delegado assumir o processo, os Mantovani acabaram virando alvo da Justiça.

Fonte: revistaoeste

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.