O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que a investiga com rapidez o caso das , em Brasília, na quarta-feira, 13. O episódio ocorreu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e no entorno do Congresso Nacional.
“As forças federais de segurança pública acompanham atentamente os acontecimentos ocorridos na capital do país, na noite de quarta-feira, e estão preparadas para assegurar o pleno funcionamento dos Poderes”, disse o ministro. “A Polícia Federal está trabalhando com rigor para elucidar, com celeridade, a motivação das explosões.”
As explosões na capital federal geraram uma resposta coordenada entre as autoridades locais e federais. O objetivo é assegurar a segurança e a continuidade das atividades governamentais e prevenir novos casos semelhantes.
As atividades na Câmara dos Deputados pararam temporariamente depois das explosões. A Polícia Federal iniciou um inquérito para apurar as circunstâncias e as motivações dos envolvidos, enquanto a Polícia Civil do Distrito Federal conduz investigações paralelas.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, a morte do homem foi causada por um “autoextermínio com explosivo”. Francisco Wanderley Luiz também foi identificado como o proprietário do veículo que explodiu no estacionamento entre o STF e o Anexo 4 da Câmara dos Deputados.
Durante as explosões, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava no Palácio da Alvorada, a cerca de 4 km do local dos incidentes. O Gabinete de Segurança Pública Institucional (GSI), sob a liderança do ministro Marcos Amaro, conduziu uma varredura nos arredores do planalto.
“Está sendo completada a varredura, o Planalto está em segurança”, declarou Amaro, destacando que já implementou medidas adicionais de segurança.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, reuniu-se com o presidente Lula no Palácio da Alvorada logo depois dos eventos. Os dois mantiveram contato telefônico com o presidente do STF, Luis Roberto Barroso, para discutir as próximas medidas.
Além disso, o ministro conversou com Celina Leão (Progressistas-DF), vice-governadora do Distrito Federal. Eles também trocaram mensagens com o governador Ibaneis Rocha (MDB-DF), que estava na Itália, para coordenar ações de segurança.
Fonte: revistaoeste