O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, criticou, neste domingo, 21, parte da imprensa. A postura do petista ocorre depois de jornais lembraram da corrupção na petrolífera em governos anteriores do PT.
Segundo Pimenta, existe uma “sincronia e articulação” na “grande mídia corporativa” para impedir que o país seja grande na “área de petróleo e gás”.
“Dois fatos chamam atenção pela sincronia e articulação da grande mídia corporativa: 1) um discurso contra qualquer tentativa soberana do Brasil retomar o controle de sua política energética, em especial na área de petróleo e gás”, afirmou o ministro, em seu . “2) uma tentativa de blindar o fracasso das privatizações como medidas ‘modernas e eficientes’ para garantir gestão, investimentos e qualidade no atendimento dos usuários dos serviços das companhias de energia elétrica.”
Paulo Pimenta comanda a distribuição de verbas de publicidade por parte do governo federal. Ao todo, o investimento em propaganda passa da casa dos bilhões de reais, se incluídas as administrações direta e indireta, como empresas estatais. O ministro da Secom é pré-candidato a governador do Rio Grande do Sul em 2026.
Nos últimos dias, retornou aos jornais a série de escândalos desvendados pela Operação Lava Jato, que investigou casos de corrupção em estatais — com a Petrobras —, empresas privadas e membros do governo — principalmente nas gestões do PT.
O assunto ganhou fôlego devido à retomada das obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, alvo de desvio de recursos revelado pela Lava Jato. Na última quinta-feira, 18, o
“Tudo o que aconteceu nesse país foi uma mancomunação entre alguns juízes desse país e alguns procuradores desse país subordinados ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos”, disse Lula. “Nunca aceitaram o Brasil ter uma empresa como a Petrobras.”
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Depois da declaração, os veículos de imprensa começaram a republicar e relembrar o que foi a Lava Jato. Paulo Pimenta não gostou.
“São porta vozes do grande capital financeiro e especulativo que lucram com governos e Estados fracos”, continuou o ministro-chefe da Secom. “São os que enriquecem ainda mais se apropriando do patrimônio do povo para prestação de serviços de baixa qualidade, caros e que lucram inclusive com importação de combustíveis. Os editoriais e os comentaristas de plantão representam a voz do capital que financia seus veículos de imprensa e exigem defesa diante do indefensável.”
Fonte: revistaoeste