O parlamentar afirma que dados apresentados pela interventora Danielle Carmona apontam um passivo de mais de R$ 500 milhões na saúde pública da Capital.
Para ele, dificilmente a equipe de intervenção irá conseguir reverter esse quadro. “A equipe de intervenção apresentou para nós um passivo de quase R$ 500 milhões. Dificilmente a intervenção vai cumprir, do ponto de vista financeiro, as obrigações. Até porque o município de Cuiabá conspira contra a intervenção todos os momentos”, enfatizou.
Além da dívida ser alta, o progressista cita o fato de a intervenção estar tocando a Secretaria de Saúde com recursos externos. “A intervenção tem trabalhado com recursos externos, ou seja, muito pouco daquilo que é arrecadado pelo município de Cuiabá. Ao meu erro é um grande erro de estratégia da Prefeitura, porque pós intervenção a saúde publica volta par administração da prefeitura”, colocou.
Diante disso, aposta na prorrogação do período interventivo por parte do judiciário de Mato Grosso. “Aquilo que a intervenção vem fazendo é como se fosse uma bíblia. […] Ele [o prefeito] está tendo uma outra grande oportunidade de não continuar errando na saúde pública. Eu espero que a intervenção seja prorrogada pros mais 90 dias para que a gente tenha realmente o ápice do sistema público de saúde em Cuiabá”, finalizou.
A intervenção foi decretada pelo poder judiciário em março deste ano, atendendo a um pedido do Ministério Público Estadual (MPE). Ela ficará responsável pela administração da Secretaria de Saúde de Cuiabá por 90 dias, podendo esse prazo ser prorrogado por igual período.
Fonte: leiagora