A declaração foi feita em entrevista à imprensa concedida na quarta-feira (5), em razão da clara divisão que a sigla experimenta.
De um lado, há aliados de primeira hora do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), como o vereador Luis Claudio, que ocupa a vice-liderança do governo na Câmara, e o secretário de Habitação da Capital, Marcrean Santos. Além disso, o ex-deputado federal Neri Geller, que atualmente ocupa cargo no Ministério da Agricultura, também está no PP e apoiou Marcia Pinheiro (PV) na disputa ao governo.
Já do outro lado, nomes como o do vereador Demilson Nogueira, que faz oposição a Emanuel, e do ex-senador Cidinho Santos, estão como base de sustentação de Mauro Mendes.
Vale ressaltar que Luis já ocupou a liderança de Emanuel na legislatura passada. Contudo, nesta, ficou na suplência. Com a ida de Marcrean para a secretaria, Luis assumiu o cargo e passou a ocupar a vice-liderança, função que exerce com mais afinco que o próprio líder.
Paulo Araújo tomou posse como presidente do PP em 28 de março deste ano. Na oportunidade, Cidinho Santos assinou a ficha de filiação e retornou ao PP.
O objetivo da nova legislatura estadual é reconstruir o partido em Mato Grosso e, sobre isso, Paulo Araújo explica que pretende começar por Cuiabá. “Nós não temos um presidente em definitivo, nós temos um presidente em transição que é o Vanderlúcio, que veio para a Executiva estadual, mas nós vamos reunir a companheirada toda. Já temos vários nomes que querem vir para o partido, nomes fortes para montar a nossa chapa de vereadores, bem como possivelmente uma disputa majoritária”, comenta, mas sem adiantar que são os interessados.
E neste contexto, ele ressalta que a sigla faz parte de um grupo de sustentação política do governador, “portanto o PP tem alinhamento político muito forte com o União Brasil”.
Fonte: leiagora