Logo depois da coletiva concedida pelo prefeito Abilio Brunini (PL) sobre a falta de entendimento com a empresa, na tarde desta quarta-feira (29), a vereadora se posicionou para imprensa reiterando a necessidade de se investigar o contrato com a CS Mobi.
“Precisa ser discutido, esse contrato precisa ser revisado uma vez que a empresa, desde o ano passado, já está cobrando tanto da prefeitura como também do usuário do rotativo de rua. E a contrapartida da empresa? Nós não temos. As calçadas, acho que fez uma no centro de Cuiabá; o Mercado Municipal também, a obra está parada”, começou.
Paula reforçou achar ilegítima a cobrança de R$ 650 mil acordada no contrato a serem pagos pela prefeitura à CS Mobi, além do pagamento já feito pelos usuários.
“Toda vez que um empreendedor ele entra pra um negócio ele tem que assumir os riscos. Colocou a prefeitura para pagar 650 mil por mês e esse ano viria pra 950 mil. Então, a gente precisa, na Câmara, discutir, abrir uma CPI, já tem a proposta do vereador Ranalli para que realmente seja avaliado”.
O vereador Rafael Ranalli (PL) protocolou, na tarde desta quarta, na Câmara, o pedido de abertura da CPI da CS Mobi. O parlamento municipal ainda está em recesso e o pedido deve entrar em discussão na próxima semana.
“Eu, como presidente, não voto, mas eu votaria a favor da CPI e tem que ser realmente investigado esse contrato”, acrescentou Paula.
Também sem conversar com os pares, a vereador mencionou que acredita que todos os colegas liberais devem votar favoráveis a criação da CPI, tendo em vista a insatisfação dos cuiabanos com os serviços da empresa.
“Eu acredito que, favorável (voto da bancada do PL). Tá prejudicando a nossa cidade. Nós estamos aqui para defender o cidadão, defender o povo, e essa concessão não é bem vista aos olhos do cidadão cuiabano. A contrapartida da empresa qual é? São as obras. Já tem um ano que ela está cobrando do cidadão e não está executando nenhuma obra”.
Além de Paula Calil e Rafael Ranalli, formam a bancada liberal na Câmara Samantha Iris, Coronel Dias e Chico 2000.
Fonte: leiagora