Congressistas da oposição ao governo do presidente relembraram a relação de Patrícia Lélis com a esquerda, depois de a brasileira se tornar alvo do Federal Bureau of Investigation (FBI).
Segundo a Justiça dos Estados Unidos, Patrícia é acusada de fingir ser advogada de imigração e de aplicar um golpe de US$ 700 mil (R$ 3,4 milhões) em seus clientes.
Em publicações no Twitter/X, parlamentares comentaram a acusação contra a brasileira, que também é alvo de outras investigações nos EUA.
“Tomara que o FBI encontre o paradeiro da mentirosa da Lélis”, escreveu o deputado federal Nikolas Ferreira. “Assim ela poderá ser intimada no processo que movo contra ela.”
O parlamentar também repostou uma publicação de Patrícia com o deputado André Janones (Avante-MG).
Veja pelo lado bom, os dois em breve poderão dividir a cela juntinhos ♥️???????????? pic.twitter.com/EDHUm5J5rG
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) January 15, 2024
A deputada Bia Kicis (PL-DF) afirmou que a brasileira é uma “golpista, estelionatária e, claro, muito esquerdista.”
Enfim, ela não é apenas uma mentirosa contumaz, mas é também uma estelionatária, golpista, e claro, muito muito esquerdista. pic.twitter.com/m7NCQrJ9La
— Bia Kicis (@Biakicis) January 15, 2024
O deputado Kim Kataguiri (União-SP) também acessou as redes sociais para comentar o caso, ao lembrar que a brasileira “fez o L” — expressão usada para se referir a quem votou em Lula nas eleições de 2022. Segundo o parlamentar, Patrícia está “seguindo os passos do líder”.
Por sua vez, o senador Magno Malta (PL-ES) desejou boa sorte à acusada e disse que a situação é um “clássico petista”.
Um clássico petista. Sai acusando meio mundo mas no fim… vocês já sabem. Boa sorte ai kkkkkk ???????????? pic.twitter.com/31X6XM4Wj9
— Magno Malta (@MagnoMalta) January 15, 2024
. O programa EB-5, por exemplo, permite ao cidadão estabelecer residência legal no país e possivelmente adquirir a cidadania norte-americana. Este último benefício é oferecido a estrangeiros que investem valores expressivos — a partir de US$ 1 milhão — em empresas que criam empregos nos EUA. Já o E-2 pode ser concedido àqueles que têm cidadania de países-membros do Tratado de Navegação e Comércio com os Estados Unidos.
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A fraude teria ocorrido em setembro de 2021. Na ocasião, Patrícia enviou um acordo de retenção legal a uma das vítimas, que gostaria de obter vistos EB-5 para os pais. A vítima realizou dois pagamentos pelos serviços, no valor de US$ 135 mil (R$ 656 mil). A brasileira informou, na época, que o dinheiro seria enviado para um projeto de desenvolvimento imobiliário no Texas. Esse projeto estaria qualificado para o programa EB-5. Mas o dinheiro teria ido diretamente para a conta bancária de Patrícia.
Fonte: revistaoeste