Conteúdo/ODOC – Várzea Grande segue os reflexos da capital Cuiabá e também deve ter a eleição para a prefeitura da cidade polarizada entre candidatos da esquerda, direita e centro em 2024.
ESQUERDA
O Partido dos Trabalhadores, do presidente Lula, é, em tese, a menor força nesta disputa. O partido que detém o comando do Executivo Nacional lançou a professora Leiliane Borges.
Sindicalista ligada ao Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), fez forte pressão de oposição à atual gestão do prefeito Kalil Baracat (MBD) e figura como pré-candidata.
“Profª Leiliane terá bons soldados nessa disputa eleitoral. Temos bons nomes e um time apto e conseguir uma quantidade expressiva de votos. Esperamos conquistar pelo menos duas vagas na Câmara Municipal e deixar a marca social do PT em Várzea Grande”, afirma João Dias, presidente do PT na cidade.
DIREITA
A direta tem chapa pura nesta disputa. O Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, aposta na empresaria Flávia Moretti para disputar a prefeitura de Várzea Grande, em chapa montada com o também empresário e ex-prefeito Tião da Zaeli, que é o presidente do partido na cidade.
“É lamentável a ineficiência da administração municipal de Várzea Grande e a falta de políticas públicas para resolver os principais problemas da cidade, como a falta de água e de emprego. Por isso, estamos apresentando uma alternativa qualificada. Uma mulher que tem experiência em gestão, sensibilidade social e apoio político. Flávia será a prefeita de Bolsonaro e da população várzea-grandense”, disse Tião.
Zaeli também destacou recentemente que pode ser o cabeça da chapa, tendo Flávia como vice, a depender de qual nome estará melhor com a aproximação do pleito eleitoral.
CENTRO
Kalil Baracat (MDB) corre pelo centro. Em busca da reeleição, seu mandato buscou não focar em esquerda ou direita, na contramão do cenário político visto em todo Brasil nos últimos anos, que se acirrou ainda mais na disputa entre Lula e Bolsonaro em 2022.
Baracat tem como principal carta na manga, o apoio político da família Campos, principal clã político da cidade, que tem o senador Jayme Campos e o deputado Júlio Campos como cabos eleitorais de elite. Ambos são ex-prefeitos da cidade. Acompanha nesse pacote a ex-prefeita Lucimar Campos, esposa de Jayme.
Ele sofre desgastes pontuais, puxados principalmente pelo problema de abastecimento no município – mas tenta contornar a situação com a construção de novas Estações de Tratamento (ETAS), que prometem “desafogar” a rede de abastecimento na cidade.
Fonte: odocumento