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Política

Partido Novo lança abaixo-assinado online contra a indicação do governador Flávio Dino ao STF

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O partido lançou nesta segunda-feira, 27, um abaixo-assinado on-line contra a indicação do ministro , da Justiça e Segurança Pública, para a vaga aberta do Supremo Tribunal Federal (), deixada pela ministra Rosa Weber, que se aposentou.

A campanha foi ao ar pouco depois do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmar a indicação, no começo da tarde.

Dino será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado em uma sessão a ser marcada entre os dias 12 e 15 de dezembro, segundo confirmou o presidente da Casa e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Em comunicado, o presidente do partido, Eduardo Ribeiro, afirmou que a indicação era a “pior possível” e disse que o ministro era “omisso” diante da crise na segurança pública no país.

Ribeiro também ressaltou que o indicado por Lula ao STF é autoritá, “vive de bravatas” e “constantemente desrespeita o Congresso Nacional, que não responde e não atende as convocações para esclarecimentos”.

Ele também destacou que Dino “abriu as portas do Ministério da Justiça para ONGs [organizações não governamentais] ligadas ao crime organizado fazerem lobby livremente”.

Dino agrava polarização do STF

No abaixo-assinado, o Novo também afirmou que Dino “agrava ainda mais” a situação de politização do STF. O partido ressaltou que o STF “abusa do seu poder e extrapola suas competências”.

“Como podemos ter um país justo quando a Corte mais alta já deixou claro que defende um lado”, indagou. Para a legenda, o ministro é “acima de tudo, um político de esquerda”.

“O STF não é lugar para políticos”, declarou.

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No abaixo-assinado, o partido Novo ressaltou que a indicação de Flávio Dino ao STF Dino “agrava ainda mais” a situação de politização do STF e que o Supremo não é lugar para políticos | Foto: ção/Novo

A legenda lembrou que Lula indicou e conseguiu aprovar o próprio advogado ao STF, no primeiro semestre.

“Não podemos aceitar que o aparelhamento das nossas instituições continue”, acrescentou.

O ministro Flávio Dino teve o nome indicado por Lula depois de quase dois meses da aposentadoria de Rosa Weber e já era cotado para ocupar a vaga.

A indicação ocorreu depois de o Senado aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os poderes do STF, como as decisões monocráticas.

Porém, a indicação seria uma forma de Lula agradar aos ministros e tentar reduzir o desgaste que o voto favorável à PEC do líder do governo no Senado, (PT-BA), fez na relação entre o Executivo e o Judiciário.

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