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Política

Parlamentares questionam falta de posicionamento de Lula sobre sequestro de María Corina

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A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, foi sequestrada por homens encapuzados e com armas de fogo, durante uma manifestação na cidade de Chacao. A política foi liberta poucas horas depois do crime, cometido nesta quinta-feira, 9.

Apesar do sequestro de María Corina ter repercutido internacionalmente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se pronunciou sobre o sequestro. A oposicionista e os venezuelanos protestavam contra o regime de Nicolás Maduro. 

No Brasil, parlamentares da oposição ao governo criticaram o silêncio de Lula sobre o caso e afirmam que a falta de postura coloca o país, “mais uma vez, no lado errado da história”. 

Para o deputado Rodrigo Valadares (União-SE), a falta de condenação por parte do petista é um sinal preocupante. O parlamentar sinaliza que “sem oposição, não há democracia” em nenhum lugar do mundo.

“Um governo que prende quem discorda dele elimina a transparência e o diálogo”, analisa. “O Brasil deveria liderar na defesa das liberdades, mas o alinhamento ideológico do presidente Lula o impede de criticar as atrocidades do regime venezuelano.”

Pelo seu perfil oficial no Twitter/X, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), também criticou o governo petista: “Maria Corina, líder da oposição na Venezuela, é sequestrada pelo regime enquanto saía de um ato contra Maduro. Essa é a democracia que Lula defende e que reconhece como governo legitimamente eleito. Aguardamos um posicionamento do ‘amante da democracia’”.

Na avaliação do deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), o sequestro de María Corina na Venezuela evidencia e comprova, “novamente”, que o regime de Maduro “não aceita críticas nem disputas legítimas”.

“Lula deveria se posicionar contra essa tirania e mostrar que o Brasil não compactua com governos que perseguem opositores”, afirma. “A ausência de oposição não é democracia; é submissão à ditadura.”

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Lula durante reunião bilateral com o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Kingstown, São Vicente e Granadinas (1/3/2024) | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Já o deputado Sanderson (PL-RS) sinaliza que não existe na Venezuela uma democracia, uma vez que não há o respeito pela “diversidade de ideias e respeito à oposição”. 

“Maduro quer um país unificado pelo medo, e o silêncio de Lula diante desse autoritarismo coloca o Brasil do lado errado da história”, acrescenta o parlamentar. “Precisamos lembrar que a liberdade política é um pilar essencial de qualquer nação livre.”

Fonte: revistaoeste

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