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Política

Pacheco solicita lista de parlamentares vigiados pela Abin: descubra quem foram os monitorados

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O , Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu, nesta quarta-feira, 31, ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) os nomes dos parlamentares que teriam sido monitorados ilegalmente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

“Caso comprovado o monitoramento ilegal de deputados federais e senadores da República, as ações constituem também afronta às prerrogativas parlamentares, especialmente quanto à garantia de livre exercício do mandato e do sigilo de suas fontes”, argumentou Pacheco no documento.

No ofício, o senador mineiro solicita a “devida identificação” de cada parlamentar a fim de adotar as “medidas institucionais pertinentes ao Congresso Nacional”.

Conforme mostrou Oeste, desde a quinta-feira 25, a Polícia Federal (PF) deflagra uma série de buscas e apreensões no âmbito da Operação , que diz respeito a um suposto monitoramento ilegal feito pela Abin durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na quinta-feira, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) — delegado da PF e ex-diretor-geral da Abin entre 2019 e 2022 — foi alvo de busca e apreensão em seu gabinete na Câmara dos Deputados e no apartamento funcional. Além do parlamentar, três servidores da Abin e sete policiais federais foram alvo da operação.

Na segunda-feira 29, PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente. Ao todo, foram cumpridos oito mandados: cinco no Rio, um em Brasília, um em Formosa (Goiás) e um em Salvador.

Entre 2019 e 2022, um programa secreto chamado First Mile teria sido usado para monitorar a localização de políticos, jornalistas, advogados e adversários de Bolsonaro. Os dados estariam armazenados fora do Brasil. Conforme o diretor-geral da PF, Andrei Passos, a espionagem atingiu 30 mil brasileiros.

No documento da investigação, à qual Oeste teve acesso, que tinha o objetivo de “monitorar ilegalmente pessoas e autoridades públicas”, “invadindo equipamentos e computadores, além da infraestrutura telefônica”.

Conforme a investigação, existiam diversos “núcleos distintos” na organização”. Ramagem, segundo a PF, pertencia ao “núcleo de alta gestão”.

Fonte: revistaoeste

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