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Política

Pablo Marçal realiza ritual inusitado com carteira de trabalho contra Boulos: entenda o caso

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Nesta quarta-feira, 14, durante o segundo debate para a , organizado por Estadão, Terra e Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), o candidato usou uma carteira de trabalho para “exorcizar” o também candidato .

A discussão começou depois de uma pergunta sobre cidades inteligentes, evoluindo rapidamente para uma troca de ofensas. O empresário exibiu uma carteira de trabalho, provocando Boulos, que reagiu com um tapa no documento.

No embate, Boulos acusou Marçal de não cumprir a promessa de abandonar a eleição se sua condenação por roubo a banco fosse comprovada. Marçal disparou contra o psolista e mencionou o presidente Lula e outros petistas presos, além de afirmar que Boulos foi detido três vezes.

Em resposta, Boulos comparou Marçal ao Padre Kelmon, figura das eleições presidenciais de 2022. “Você é o Padre Kelmon desta eleição, você veio para tumultuar”, declarou Boulos.

Ainda no debate, Marçal retirou novamente a carteira de trabalho do bolso e disse: “Se eu sou o Padre Kelmon, eu vou exorcizar o demônio com uma carteira de trabalho”.

Os dois políticos têm se desentendido nos últimos meses. Em junho, Boulos e Marçal já haviam discutido na Câmara dos Deputados, antes da audiência do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que votava o parecer de Boulos sobre as acusações de “rachadinha” no gabinete do deputado André Janones.

A tensão se intensificou no primeiro debate, realizado na emissora Band em 8 de agosto. Na ocasião, Marçal fez um gesto com o dedo no nariz ao fazer uma pergunta a Boulos, chamou o político de “cheirador de ína” e acusou o psolista de frequentar “todas as biqueiras de São Paulo”.

A declaração foi dada logo depois de Marçal perguntar sobre o posicionamento do psolista sobre terrorismo, liberação das drogas e do aborto. No início da pergunta, o empresário e influenciador fez um gesto com o nariz para o adversário. 

“Eu te fiz uma pergunta sobre drogas”, declarou Marçal para Boulos. “Você realmente conhece a cidade de São Paulo, porque você deve ter ido em todas as biqueiras atrás daquilo que mais te agrada, para sumir desse seu estado emocional.”

Depois das declarações, Boulos decidiu processar Marçal. De acordo com o portal Metrópoles, o deputado federal estava indeciso se o faria na eleitoral ou na Justiça comum.

Na segunda-feira 12, a Justiça Eleitoral determinou novamente a remoção de vídeos em que Pablo Marçal sugere o uso de drogas por Guilherme Boulos. As postagens foram divulgadas no Instagram.

Fonte: revistaoeste

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