“Os dados são públicos e comprovam que, entre 2018 e 2022, o orçamento da saúde saltou de R$ 927 milhões para R$ 1,5 bilhão, um aumento de 68,7%. E, em contrapartida, o serviço público de saúde prestado pela Prefeitura [de Cuiabá] só decaiu. E não adianta vir falar que é porque atende pessoas do interior do Estado, porque para prestar esse serviço a prefeitura recebe e recebe muito bem, tanto do governo de Mato Grosso como do governo federal”, disparou.
Ainda de acordo com o secretário, não é possível mais viver nesse jogo de empurra-empurra. “A saúde pública da Capital é gestão plena, tem capacidade e autonomia e o que vemos é essa triste realidade de mais gastos no recurso público e atrasos no pagamento de fornecedores e uma dívida de mais de R$ 356 milhões”, complementou Figueiredo.
Segundo dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde, o município de Cuiabá gastou, em 2021, R$ 1.887,7 por habitante com ações em saúde. “Esse valor é o segundo maior entre as capitais brasileiras, ficando atrás apenas de Belo Horizonte. Isso é a prova que não há gestão pública eficiente, que não tem controle administrativo, nem a mínima ideia do que estão fazendo no comando da saúde pública. Afinal, quantas operações foram desencadeadas no município?”, alfinetou.
Fonte: leiagora
