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Política

Oposição critica esvaziamento de Lula em ato do 8/1, apontando desgaste político

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A oposição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva fala em “uso político” da manifestação de 8 de janeiro de 2023 por parte da base governista. A ala conservadora também analisa o esvaziamento do protesto popular desta quarta-feira, 8, como um retrato do “desgaste político” da gestão petista. 

acompanhou o ato político de Lula durante toda a manhã e início da tarde. Cerca de 1 mil pessoas estiveram presentes na manifestação em prol da “democracia”, convocada pelo governo na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Imagens mostram a baixa adesão da população — e quem esteve presente precisou lidar com a chuva no local. 

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Ato na Esplanada dos Ministérios foi esvaziado | Foto: Divulgação/PMDF

A deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) afirma que o petista “transformou os atos de 8 de janeiro em sua principal pauta” política de governo, ao passo que “os problemas reais do Brasil são deixados de lado”. 

“E o povo deu a resposta: não se mobiliza para discursos repetidos e sem conexão com a realidade”, analisa Silvia. “Quem precisa de um governo que só olha para trás?”

Chefe da Secretaria de Comunicação Social durante o governo Bolsonaro, Fabio Wajngarten sinaliza que o uso político do 8 de janeiro de 2023 visa a esconder o “alinhamento com terroristas, a inflação galopante e um vazio decepcionante para um povo aguerrido e lutador”. Ele também relembrou a morte do preso político Clezão, no Complexo Penitenciário da Papuda.

Para o deputado Rodrigo Valadares (União-SE), a ausência da população em um ato político convocado pelo Palácio do Planalto é um “sinal claro de que a estratégia do governo está desgastada”.

“Se nem os próprios apoiadores do governo acreditam mais nesse teatro, por que o restante do Brasil deveria?”, indagou Valadares. “A verdade é que o povo quer soluções, não espetáculos. E o governo Lula falha miseravelmente em oferecer ambas.”

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia pelos 2 anos do 8 de janeiro de 2023 no Palácio do Planalto | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Já o deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) destacou que a baixa adesão simboliza o distanciamento entre o governo e a sociedade. “Os brasileiros estão preocupados em pagar as contas e enfrentar o caos nas ruas, enquanto o governo segue em sua bolha ideológica.”

“O esvaziamento do evento é um reflexo claro de um país cansado de ineficiência e de discursos vazios”, prossegue Sanderson. “Precisamos virar essa página da história e isso só acontecerá depois de aprovarmos a anistia.”

Também a , o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) afirma que o governo de Lula visa a “explorar o 8 de janeiro como ferramenta de perseguição política”. “Mas nem a militância comprou mais essa tentativa.”

“Fizeram de tudo para inflar um ato que acabou vazio, assim como as promessas de campanha de Lula”, diz Nogueira. “O Brasil precisa virar a página e isso só virá com a anistia. Infelizmente, Lula insiste em tentar remoer esse episódio para desviar a atenção de sua incapacidade de governar.”

O deputado Ricardo Salles (Novo-SP) usou as redes sociais para prestar solidariedade aos presos e familiares dos manifestantes do 8 de janeiro de 2023. O parlamentar alerta que deve ocorrer uma punição “na exata medida”, mas não “manipuladas para caracterizar um pretenso golpe que nunca ocorreu”. 

“O devido processo legal não vem sendo observado, tampouco o contraditório e a ampla defesa, resultando em processos surreais e penas totalmente absurdas”, analisa Salles. “A Justiça, que deveria ser a guardiã dessas garantias está atuando com revanchismo e espírito de vingança, e isso não é justiça, é perseguição. Triste momento vive o Brasil.”

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) sinaliza que ocorre uma tentativa de “mudar a história do Brasil através de narrativas ideológicas, seja através de jornais, filmes ou noticiários”. Assim como Wajngarten, ela citou o caso de Clezão.

“Clezão nos faz lembrar diariamente que temos a obrigação de garantir que ele seja retratado nos futuros livros de história”, afirma Zambelli. “Pelo que ele realmente foi: um pai de família que lutava pelo seu país.”

Fonte: revistaoeste

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