Na manhã deste sábado, 1º, senadores escolheram Davi Alcolumbre como o novo presidente da Casa. Esse cargo, assim como o do presidente da Câmara, que será escolhido nas próximas horas, desempenhará um papel central no comando do Congresso entre 2025 e 2027. A votação ocorre de forma secreta, conforme determinação constitucional.
acompanha ao vivo as eleições nas Casas Legislativas, com análises políticas e apuração dos bastidores. Participam da transmissão os jornalistas Augusto Nunes, Claudio Dantas, Adalberto Piotto, Geisiane Freitas, Paula Leal, Silvio Navarro e Tiago Pavinatto.
A sessão do Senado estava marcada para as 10h, e os senadores votaram por meio de cédulas para escolher o próximo presidente da Casa. Entre os principais candidatos destacava-se (União Brasil-AP), que já presidiu o Senado entre 2019 e 2021 e aparece como o favorito na disputa.
Com apoio de nove partidos e de uma ampla base de parlamentares, Alcolumbre se fortaleceu nos bastidores e articulou alianças estratégicas que lhe conferiram vantagem expressiva sobre os adversários.
Outros nomes também figuraram na disputa, incluindo os senadores Marcos Pontes (PL-SP), Eduardo Girão (Novo-CE), Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Marcos do Val (Podemos-ES). Contudo, nenhum deles conseguiu reunir apoio para ameaçar a liderança de Alcolumbre.
Agora, o senador amapaense terá o desafio de administrar a pressão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a destinação de emendas parlamentares, um dos pilares de sua influência política.
No período da tarde, às 16h, será a vez de a Câmara dos Deputados definir seu novo presidente. Diferentemente do Senado, a escolha na Câmara ocorre por meio de uma votação eletrônica única, que decide todos os cargos da Mesa Diretora.
(Republicanos-PB) desponta como o principal candidato e conta com o respaldo do atual presidente Arthur Lira (PP-AL), que articulou sua candidatura nos bastidores. Motta obteve apoio de 18 partidos, reunindo um bloco de 495 deputados. Os concorrentes Marcel van Hattem (Novo-RS) e Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) seguem na disputa, mas com chances reduzidas diante da ampla coalizão costurada por Motta.
Com um discurso voltado à manutenção da autonomia da Câmara e à distribuição de espaços para diferentes bancadas, Motta deve consolidar sua liderança como principal articulador dos interesses da Casa nos próximos anos.
A definição dos novos presidentes do Senado e da Câmara será determinante para os rumos do Congresso Nacional. Além de liderar as pautas legislativas, os eleitos ocuparão posições estratégicas na linha sucessória da Presidência da República, ampliando sua influência no cenário político nacional.
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Fonte: revistaoeste
