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Política

O que Silas Malafaia pensa sobre o Ministro Alexandre de Moraes: Opinião Revelada

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Quem esteve na Avenida Paulista em 25 fevereiro deparou com o mosaico verde e amarelo que coloriu a artéria central da cidade. A multidão de brasileiros cansados dos surtos de autoritarismo do foi inflamada pelos discursos corajosos dos organizadores da manifestação. Um deles é o pastor Silas Malafaia.

Diante de mais de 700 mil manifestantes, criticou os avanços contra a liberdade de expressão no país. Um dos instauradores da , segundo o pastor, é o ministro Alexandre de Moraes.

Em entrevista a , o líder religioso comentou o cenário político brasileiro e ressaltou que continuará a denunciar os desmandos do Judiciário. Leia abaixo alguns trechos da conversa.

Nunca tive medo de questionar o Supremo Tribunal Federal ou o governo. Em 2021, quando Alexandre de Moraes começou a se intrometer no Executivo, passei a chamá-lo de “Ditador da Toga”. O medo é o maior sinal de que estamos vivendo uma ditadura do Judiciário. Mas não do Judiciário como um todo, porque isso é uma ofensa à instituição. De um membro do Judiciário. Como as podem ter medo de falar numa democracia? Isso não existe. Alexandre de Moraes trouxe de volta o crime de opinião. Isso é coisa de ditador, de regime de exceção. A esquerda sempre falou “fora, FHC”, “fora, Collor”, “fora, Temer”, “fora, STF”, “fora, Bolsonaro”, e não tinha nenhum problema. Daí a inventa, junto com a esquerda, a narrativa dos atos antidemocráticos. Inventaram isso para colocar medo nas pessoas. O que eu fiz na Avenida Paulista foi citar a dos fatos para mostrar os dois pesos e as duas medidas: quando a esquerda depreda, quando a esquerda fala, é considerado manifestação. Quando é o outro lado, chamam de ato antidemocrático. Nós estamos vivendo uma pseudodemocracia.

Lamento que Luís Roberto Barroso e, principalmente, Alexandre de Moraes estejam levando o STF ao fundo do poço da opinião pública brasileira. E isso acontece também porque os outros ministros não se posicionam, não confrontam. Então eles fazem o que querem, falam o que querem. Viraram artistas midiáticos. Em que Suprema Corte de nações democráticas os ministros são midiáticos? Em qualquer país sério eles são discretíssimos. E por quê? Para não serem parciais, porque uma palavra, uma frase pode ter conotação de parcialidade. Eles precisam ser terrivelmente imparciais, porque a Justiça precisa ser cega. A daqui tem olhos — e bem vivos. E quero deixar claro: todas as vezes que eu falar de Justiça, não estou falando do Poder Judiciário como um todo. Estou falando do ativismo do STF.

Fonte: revistaoeste

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