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Política

Nunes recebe eleitores de Marçal, mas rejeita ex-candidato em palanque

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O prefeito de São Paulo e candidato à , , afirmou na segunda-feira 7, início da campanha do segundo turno, que os eleitores do ex-candidato são bem-vindos. Destacou, no entanto, que não deseja o apoio do empresário em seu palanque.

Nunes esclareceu que não procurará Marçal e, se abordado, dirá que espera que ele tenha “aprendido com os erros passados”. “Não vai [para meu palanque]”, disse o prefeito. “Meu palanque, não.”

O prefeito enfatizou a importância dos eleitores de Marçal. “Preciso dos eleitores do Pablo Marçal”, acrescentou. “Preciso que os eleitores dele entendam que estamos em uma batalha contra a extrema esquerda.”

Segundo Nunes, as propostas de Marçal, como cursos profissionalizantes e ensino financeiro, já fazem parte de sua gestão. Em entrevista à Jovem Pan, ele mencionou que essas condições já são contempladas.

Nunes acredita que os eleitores de Marçal, por compartilharem do mesmo campo ideológico, apoiarão sua candidatura no segundo turno. “O eleitor do Pablo Marçal é muito bem-vindo, nós precisamos desse eleitor para vencer a extrema esquerda”, disse.

Ele mencionou que espera maior proximidade do ex-presidente em sua campanha no segundo turno, já que muitos municípios têm cenários eleitorais definidos, e o ex-presidente terá menos compromissos.

O prefeito reiterou o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), com quem afirma manter contato diário, destacando a importância dessa relação para o desenvolvimento da .

Durante a tarde, Nunes encontrou-se com candidatas eleitas da sua coligação e lideranças comunitárias. Na ocasião, recebeu o apoio de Marina Helena (Novo), derrotada no primeiro turno.

Pablo Marçal, em evento no SETCESP – 26/9/2024 | Foto: Roberto Casimiro/FotoArena/Estadão Conteúdo
Marçal, em evento no SETCESP – 26/9/2024 | Foto: Roberto Casimiro/FotoArena/Estadão

Ele perdeu a para Guilherme Boulos (Psol), que conseguiu 29,06% dos votos válidos; e para o atual prefeito e candidato a reeleição, Ricardo Nunes (MDB), que obteve 29,49% da preferência dos eleitores.

Em , Pablo Marçal celebrou o 1,71 milhão de votos que conquistou dos paulistanos. Lembrou que, no começo da campanha, as pesquisas eleitorais o mostravam com 5% das intenções de voto. Ao fim da eleição, obteve seis vezes mais votos que o previsto nas primeiras semanas da corrida eleitoral.

“Por que foi extraordinário?”, perguntou o candidato do PRTB, referindo-se ao resultado da eleição. “Zero público. Sem padrinho político. Sem tempo de TV. Sem máquinas, municipal, estadual, federal. Sem apoio de grandes lideranças políticas. Foram dezenas de milhões de dinheiro público gastos para me difamar em todos os canais de comunicação. Tive todas as redes sociais derrubadas e as contas reservas também.”

Adiante, Marçal “parabenizou” Nunes e Boulos, que ficaram à frente da disputa por uma pequena margem de votos. Para ter ideia, o emedebista teve o apoio de 1,8 milhão de eleitores, contra 1,77 milhão do psolista. “Recebemos R$ 7 milhões em doações, contra mais de R$ 100 milhões dos outros candidatos”, observou o empresário, ao citar a diferença financeira das campanhas.

Fonte: revistaoeste

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