Para tanto, solicita uma maior interação entre o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), e ainda encaminhou uma solicitação ao secretário de Estado de Segurança Pública, Coronel César Augusto de Camargo Roveri, que insira o sistema prisional na estrutura organizacional do órgão ligado ao Ministério Público.
De acordo com ele, a solicitação já foi feita ao governador Mauro Mendes (União) através de uma minuta. “Eu encaminhei uma sugestão de minuta ao governo do estado, ao secretário de Segurança, para incluirmos na estrutura organizacional do Gaeco o sistema prisional”, enfatizou.
Para ele, não tem como se falar em combate ao crime organizado sem inserir o sistema prisional na discussão. “Não dá para fazer o combate ao crime organizado no Estado sem trazer a polícia penal, o sistema prisional para o Gaeco e para o GCCO. Afinal de contas, quem tem as maiores informações do que acontece dentro dos presídios é o sistema prisional”, explicou.
Além disso, Deosdete ainda afirma que o Gaeco e o GCCO precisam deixar suas diferenças de lado para atuarem juntos. “Existem dois órgãos que fazem o combate no plano estadual, ao crime organizado: Gaeco e GCCO. Primeiro essas instituições tem que falar a mesma língua, sentar a mesma mesa, somos o estado contra o crime”, disse.
Para ele, precisa haver uma ação em conjunta para se combater o crime organizado em Mato Grosso. “A informação não pode estar a sala ao lado, tem que estar na mesa todos juntos. Então, acredito que a principal maneira de nós fazermos esse combate é com informações”, finalizou.
Fonte: leiagora