“Não deixa de ter ficado alguns ruídos com relação ao passado recente em função do candidato ao Senado de Neri Geller. Eu conheço a história, eu sei, e até por isso prefiro não comentar. Mas eu sei o que se passou. Passado é passado, temos que tocar em frente, Mato Grosso está em primeiro lugar”, disse Nininho, nesta quarta-feira (25).
Em 2022, para manter apoio a candidatura ao Senado de Neri Geller (PP), Carlos Fávaro apoiou a candidatura ao governo de Márcia Pinheiro (PV), primeira-dama de Cuiabá, esposa de Emanuel Pinheiro (MDB), maior desafeto político do governador Mauro Mendes.
Além disso, Fávaro coordenou a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) junto ao agronegócio, enquanto Mauro Mendes abraçou a candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro (PL).
Essa disposição em palanques opostos acabou com uma aliança política que existia desde 2018, quando Fávaro e Mauro foram aliados na disputa eleitoral. Além disso, o PSD se manteve na base de sustentação da gestão maurista entre 2019 e 2022, tendo, inclusive, representatividade no primeiro escalão do governo.
Fonte: leiagora