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Política

Mutirão penal do CNJ inicia liberação de detentos por posse de maconha

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O (CNJ), sob a coordenação do ministro , começará um mutirão nesta sexta-feira, 1º, que envolve tribunais de todo o país. O objetivo é revisar e regularizar aproximadamente 497 mil processos penais de pessoas encarceradas.

Um dos principais focos desse esforço concentrado, que se estenderá por todo o mês de novembro, será a avaliação das prisões que se tornaram inválidas depois da decisão do (STF), que, em junho, descriminalizou o porte de até 40 gramas ou seis pés de maconha.

O que define as diretrizes para essa iniciativa também inclui a revisão de casos mencionados no decreto assinado pelo presidente , em dezembro do ano passado. Esse decreto concedeu indulto de Natal para aqueles presos por crimes sem uso de violência, grave ameaça ou apenas penas de multa.

Além disso, a revisão abrangerá prisões preventivas que já duram mais de um ano, processos de execução penal que não têm pena restante a cumprir ou que já estão prescritos, assim como incidentes vencidos relacionados à progressão de regime ou liberdade condicional.

SFT e AGU monitoram manifestações decisão do stf
Sede Do Supremo Tribunal Federal (Stf | Foto: Divulgação/Cnj

Um levantamento preliminar do CNJ, em parceria com 30 tribunais, revelou informações importantes. Dos 496,7 mil processos analisados, 324,7 mil referem-se ao indulto de Natal. Além disso, 65,4 mil tratam do porte de maconha. Outros 73 mil envolvem o saneamento de incidentes vencidos, enquanto 33,5 mil dizem respeito a prisões cautelares que duram mais de um ano.

Com relação à decisão do Supremo sobre a descriminalização do porte de maconha, o mutirão se concentrará na revisão de faltas graves. Essas faltas podem aumentar a pena de pessoas já privadas de liberdade.

Porte de maconha: STJ fixa 40g para diferenciar usuários de traficantes
Os Casos De Condenação De Indivíduos Por Possuírem Até 40 Gramas De Maconha Serão Selecionados E Analisados Individualmente Pelos Tribunais | Foto: Divulgação/Agência Brasil

Os casos de condenação de indivíduos por possuírem até 40 gramas de maconha serão selecionados e analisados individualmente pelos tribunais.

Esse processo visa a determinar se as situações se enquadram realmente como porte de drogas ou tráfico, com prazo para conclusão até fevereiro do próximo ano.

Fonte: revistaoeste

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