Sophia @princesinhamt
Política

Moro, Dallagnol e Gabriela Hardt são acusados de desviar dinheiro público, diz CNJ

2024 word3
Grupo do Whatsapp Cuiabá

O Conselho Nacional de Justiça () concluiu o relatório em que acusa o senador Sergio Moro (União-PR) de tentar desviar cerca de R$ 2,5 bilhões da União. Junto com ele estariam o ex-deputado federal Deltan Dallagnol e a juíza Gabriela Hardt. O documento, de 78 páginas, foi divulgado nesta terça-feira, 16.

De acordo com o relatório, assinado pelo delegado da Polícia Federal (PF) Élzio Vicente da Silva, o objetivo seria a criação de “uma fundação voltada ao atendimento a interesses privados”.

Segundo a investigação, a ação teria acontecido de 2016 a 2019, em Curitiba, vara onde Moro era juiz federal, com Gabriela de substituta, e Dallagnol comandava a força-tarefa da Operação Lava Jato. O CNJ afirma que o grupo teria tentado desviar o dinheiro por meio de um conjunto de “atos comissivos e omissivos”.

Sergio Moro
O Relatório Ainda Diz Que O Governo Dos Eua Obteve De Forma Irregular Provas Contra A Petrobras, Sem Que Os Procuradores Da Lava Jato Tentassem Impedi-Lo | Foto: Reprodução/Twitter/X

Além disso, segundo a denúncia do CNJ, eles tiveram o auxílio de agentes públicos dos Estados Unidos, de dois gerentes da Petrobras e de outros representantes da estatal petrolífera.

Conforme o delegado da PF, o caso teve início a partir da instauração de um processo sigiloso por Moro em 2016. O documento afirma que a abertura desse juízo, que envolvia a Petrobras, “foi feita especificamente para permitir o repasse não questionado de valores oriundos de acordos de colaboração e de leniência”.

O relatório ainda afirma que o governo dos EUA obteve de forma irregular provas contra a Petrobras, sem que os procuradores da Lava Jato tentassem impedi-lo.

Fonte: revistaoeste

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.