O ministro Alexandre de Moraes, do , evitou falar com a imprensa, nesta terça-feira, 13, depois de sair da posse de Cristiano Zanin como integrante substituto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Do lado de fora da presidência do TSE, onde ocorreu a cerimônia, jornalistas aguardavam a saída dos convidados, inclusive de juízes do STF, mas Moraes optou por pegar outro elevador, diferentemente de outros magistrados, como André Mendonça e Nunes Marques.
O TSE impediu a entrada de repórteres no local, que não puderam acompanhar o evento. Geralmente, a posse de ministros substitutos são abertas à mídia, a exemplo da posse da jurista Edilene Lobo e Mendonça.
Na tarde de hoje, o jornal Folha de S.Paulo informou que o gabinete de Moraes no STF ordenou, por mensagens e de forma não oficial, a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do próprio ministro contra pessoas ligadas a Bolsonaro no inquérito das fake news no STF durante e depois das eleições de 2022.
Diálogos aos quais a Folha teve acesso mostram como o setor de combate à desinformação TSE, presidido à época por Moraes, foi usado como um “braço investigativo” do gabinete do ministro no Supremo.
Fonte: revistaoeste