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Política

Ministros de Lula terão que explicar sobre encontros com ONG ligada ao PCC: escândalo explode, dispara Coronel Assis

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O deputado federal Coronel Assis (União-MT) irá protocolar, nos próximos dias, um requerimento convocando o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski e a ministra de Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, para explicarem por qual motivo representantes da ONG paulista Pacto Social e Carcerário participaram de reuniões nos ministérios de Estado.  Conforme investigações da Polícia Civil de São Paulo e Ministério Público, a Organização Não Governamental é diretamente ligada à cúpula do grupo criminoso PCC.

“Essa não é a primeira vez que integrantes do governo Lula se reúnem com pessoas ligadas a facções criminosas. Precisamos que os ministros esclareçam qual a ligação entre o poder público federal e essas organizações, quais assuntos foram tratados por eles e qual o critério que autoriza a emissão de passagens aéreas para que eles participassem dessas reuniões? São muitas as respostas que precisam ser dadas à Câmara e ao povo brasileiro”, enfatiza Assis.

O militar que é membro titular da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal exigirá que os fatos sejam devidamente esclarecidos, já que além de serem acusados de intermediar ações de líderes de facções criminosas, os integrantes da ONG ainda tiveram as viagens patrocinadas pelo dinheiro do contribuinte.

Inicialmente as informações foram publicadas pelo jornal Estadão que destacou a realização de pelo menos três reuniões ministeriais com a presença dos membros da Pacto Social e Carcerário, sendo a última participação no mês de dezembro de 2024.  

Dentre os presentes nesses encontros estavam a presidente da ONG Luciane Neves Ferreira e Geraldo Sales da Costa, ambos presos no dia 15 de janeiro deste ano durante a Operação Scream Fake, que desarticulou o esquema do PCC que utilizava a ONG como fachada para a prática de operações ilícitas. Na época outros membros da Organização foram presos, incluindo três advogados.

A ONG é acusada de realizar ações sociais e carcerárias disfarçadas para se infiltrar em espaços institucionais visando o favorecimento do crime organizado.

Assis cita como o primeiro encontro entre servidores de Ministério e líderes faccionados, as notícias publicadas em novembro de 2023 pelo Jornal O Estado de São Paulo e portal UOL. Na ocasião em que Luciane Barbosa Farias, esposa do líder do Comando Vermelho, Clemilson dos Santos, de codinome Tio Patinhas, foi recebida por secretários do Ministério da Justiça. Situação confirmada pelo próprio ministério.  Inclusive, à época, a dama do tráfico amazonense postou em suas redes sociais fotos e vídeos no CNJ, Câmara dos Deputados e em encontros com políticos.


 
Da assessoria

Fonte: leiagora

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