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Política

Ministro Tarcísio defende saída da Enel do Brasil: Entenda o Conflito

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O governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse na manhã desta terça-feira, 15, que “está claro” que a Enel, empresa de distribuição de energia que atende a Grande São Paulo, deveria “sair do Brasil”. 

A fala de Tarcísio foi em decorrência dos vários apagões que atingem a região desde a última , 11. O político defendeu, ainda, a abertura de um processo para suspender a concessão da empresa.

“Nos últimos tempos, tem-se discutido a possibilidade de prorrogação desse contrato, quando deveríamos estar estruturando uma nova licitação, uma nova concessão. Essa empresa não tem condições de prestar o serviço. Onde ela esteve no Brasil, ela fracassou”, disse.

A declaração de Tarcísio ocorreu na companhia do prefeito , que tenta a reeleição na capital e é alvo de vários ataques do concorrente exatamente em razão da falta de energia elétrica. 

Tarcísio e Nunes estavam na sede da , grupo especial da Militar, que comemora aniversário de fundação. O governador disse que a abertura do processo de suspensão serviria para fazer a empresa corrigir os erros ou evitar a renovação da concessão atual.

“O processo de caducidade [extinção] é contratual. Está lá, está na lei”, disse. “O que eu defendo é a abertura do processo de caducidade, que está previsto na lei por reiterados descumprimentos contratuais. Teria que ser aberto”. 

Enel tem mais de 4 mil funcionários e opera em 24 municípios da Região Metropolitana de São Paulo: pressão pelo fim do contrato de concessão | Foto: Enel/Divulgação
Controlada pela Itália e presente no Brasil com mais de 4 mil funcionários e operações em 24 municípios da , Enel sofre pressão pelo fim do contrato de concessão | Foto: Enel/Divulgação

Tarcísio afirmou que, “com o processo de caducidade na cabeça, começa a trabalhar. Se ela não trabalhar, nós vamos ter a extinção do contrato, fazer uma nova licitação e colocar uma nova empresa”.

O governador marcou uma reunião com Nunes, prefeitos de outras cidades afetadas pela e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, para esta terça, 15, no Palácio dos . O objetivo é tratar do tema. 

Tarcísio disse que o TCU, como órgão de controle, tem poder de ação no caso, uma vez que o Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) “falharam”.

Fonte: revistaoeste

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