Ministro da Casa Civil no governo Lula, Rui Costa, admitiu que existe uma “grande inércia” no serviço público do país. Em entrevista para a rádio Metrópole, na segunda-feira 11, na Bahia, ele disse qual seria a melhor solução para combater a morosidade no setor: “Tem que pisar no calcanhar e fungar no cangote para as coisas andarem“, disse.
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Costa contou que sempre dá esse conselho a prefeitos, governadores e presidente da República. O ministro falava à rádio sobre os prazos de entregas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta segunda-feira, 11, que o funcionalismo público tende a ter “inércia grande” e precisa de uma “fungada no cangote” para ser mais eficiente. De acordo com ele, o povo precisa de serviços “para hoje” e disse que o presidente Lula (PT) “sabe como cobrar” os funcionários do setor público.
“Há uma tendência a inércia grande, em geral, no serviço público. Tem uma velha frase: ‘não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje’. Então, às vezes, se você deixar solto, pessoal ‘deixe para semana que vem, não tem necessidade de fazer agora, ou deixe para amanhã’. Na verdade, é preciso fazer hoje, e não amanhã. Porque o povo precisa é hoje. Digo sempre que quem é prefeito, governador, presidente da República tem que pisar no calcanhar, fungar no cangote para as coisas andarem”, declarou o ministro.
A avaliação da atual gestão do presidente Lula atingiu o pior patamar desde o início do terceiro mandato. De acordo com o instituto de pesquisa Ipec, 33% dos brasileiros consideram, no momento, a gestão de Lula ótima ou boa — 8 pontos porcentuais a menos que em março do ano passado.
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Um levantamento da Genial/Quaest divulgado na quarta-feira 6 revela que as declarações do presidente sobre Israel também fizeram sua popularidade cair diante dos brasileiros. A reprovação ao presidente passou de 43%, em dezembro, para 46%, e a aprovação caiu de 54% para 51%.
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Em entrevista ao SBT Brasil, na segunda-feira 11, o petista admitiu que sua gestão ainda está “aquém” daquilo que prometeu. “Não tem nenhuma razão de o povo brasileiro me dar 100% de popularidade, porque ainda estamos muito aquém daquilo que nós prometemos”, declarou.
Fonte: revistaoeste