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Política

‘Ministério Público envia documento para Meta após decisão de Mark Zuckerberg’

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Grupo do Whatsapp Cuiabá

O Ministério Público Federal (MPF) prepara um ofício para a empresa Meta, responsável por plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, para verificar se as novas diretrizes por Mark Zuckerberg serão aplicadas no Brasil. A informação é da CNN Brasil.

A principal preocupação do MPF é a possível descontinuação do programa de checagem de fatos no país, substituído por “Notas da Comunidade”, como no Twitter/X.

Conforme o vídeo publicado por Zuckerberg, as redes sociais chegaram a um ponto insustentável de aos usuários. Por isso, ele anunciou medidas para “voltar às raízes” e restaurar a liberdade de expressão nas plataformas. 

“Vamos voltar às nossas raízes e focar em reduzir os erros [na moderação de conteúdo], simplificar nossas políticas e restaurar a liberdade de expressão em nossas plataformas”, disse o executivo, que também afirmou ter enfrentado dificuldade de manter políticas de livre discurso nos últimos anos, quando “governos e a mídia tradicional pressionaram para censurar cada vez mais”. 

O bloco impôs o valor sob acusação de que a Meta teria vinculado seu serviço de anúncios classificados, Facebook Marketplace, à sua rede social pessoal | Foto: Reprodução/Twitter/X
A Meta é uma big tech | Foto: Reprodução/Twitter/X

Segundo a CNN, a ação do MPF vai integrar um inquérito civil em andamento desde 2021, que investiga a responsabilidade das big techs sobre o conteúdo postado. A Meta é um dos alvos dessa investigação.

Em julho, o MPF solicitou uma indenização de R$ 1,7 bilhão à Meta por violações dos direitos dos usuários do WhatsApp. Em abril do ano passado, que a empresa é uma das que mais colabora com a Justiça em medidas de regulação de conteúdo.

Mark Zuckerberg também afirmou que as novas regras começarão nos Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump endossa as medidas. Isso, conforme a CNN, preocupa os procuradores, pois pode indicar a expansão global das mudanças.

A possibilidade questiona a compatibilidade das novas diretrizes da Meta com normas vigentes em alguns países, incluindo recomendações do MPF no Brasil.

Dos 107 pedidos, 103 (ou seja, 96%) foram contra o ministro do STF Alexandre de Moraes | Foto: Gustavo Moreno/STF
Sessão plenária do STF | Foto: Gustavo Moreno/STF

O MPF interpreta que os interesses econômicos da Meta nos EUA influenciam as decisões de Zuckerberg. No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) analisa a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Esse artigo isenta as plataformas de responsabilidade pelo conteúdo gerado por terceiros. A corte tende a revisar essa norma e atribuir alguma responsabilidade às plataformas. Até agora, apenas três ministros do STF votaram.

Fonte: revistaoeste

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