O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, informou ter determinado à Polícia Federal que investigue uma suposta ameaça ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O comunicado foi feito em uma postagem no Twitter/X, no fim da tarde da terça-feira 26.
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“Estou encaminhando hoje à Polícia Federal determinação para que apure ameaça feita ao presidente Lula nas redes sociais”, escreveu Cappelli. “As redes sociais não são e não serão um terreno de incentivo a crimes contra as autoridades.”
A suposta ameaça teria ocorrido em um comentário de uma publicação do deputado federal (PL-MG), no Twitter/X. O parlamentar compartilhou uma reportagem sobre o local onde Lula passará o recesso entre o Natal e o Ano-Novo, com o título: “Lula confirma virada do ano em ‘praia privativa’ controlada por Forças Armadas”.
Um perfil identificado como André Luiz comentou: “Precisamos fazer uma vaquinha para pagar um mercenário com um rifle de precisão”. Depois da repercussão do caso, o autor do comentário disse que errou e pediu desculpa.
“Diante os últimos ocorridos podemos chegar a uma conclusão: Errei? Sim!”, disse André Luiz. “Eu contrataria um mercenário para eliminar um presidente da República? Não, afinal gastaria o dinheiro em outra coisa.”
Polícia Federal já prendeu 2 pessoas por supostas ameaças a Lula
Desde que Lula tomou posse, a Polícia Federal já prendeu duas pessoas por supostas ameaças a Lula nas redes sociais.
. Ele teria comentado em uma publicação sobre a visita de Lula ao Estado, em 21 de janeiro, que “seria a hora de colocar a bala na cabeça dele”.
, no Pará. Ele teria afirmado que daria um tiro em Lula quando o petista visitasse a cidade.
Fonte: revistaoeste