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Política

Militante do PT denuncia declaração chocante sobre vereadora do PL: ‘deve ter gostado de ser estuprada’

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Durante sessão na (RS), um militante do Partido dos Trabalhadores (PT) lançou ofensas à vereadora Roberta Leitão (PL). Assim que a parlamentar relatou um episódio de estupro que teria sofrido aos 18 anos, o militante gritou que ela “deve ter gostado”.

Na ocasião, a vereadora defendia o , que equipara o aborto acima de 22 semanas ao homicídio. A cena ocorreu durante uma moção de repúdio ao projeto, proposta pela vereadora Marina Callegaro (PT).

Roberta dizia que, aos 18 anos, havia sofrido um estupro. Portanto, segundo a parlamentar, ela teria “lugar de fala” para comentar o caso.

Em seguida, o apoiador de Marina Callegaro gritou “deve ter gostado”, ao que Roberta apelou ao presidente da Câmara. “Presidente, o senhor ouviu isso?”, perguntou a vereadora do PL.

O indivíduo que insultou Roberta foi expulso das galerias da Câmara pelas forças de segurança presentes, segundo a assessoria da vereadora.

Sobre a declaração do militante petista, Roberta afirmou em seu blog que, para a esquerda, “apenas algumas vidas bem específicas importam”. “Outras são descartáveis”, acrescentou a parlamentar. “A disseminação do ódio lulopetista se espalha por diversos espaços país afora. Não há e nunca houve amor por parte da ‘extrema esquerda’. Só há hipocrisia, narrativas falaciosas, bravatas, oportunismo eleitoreiro e o principal ingrediente deste suco canhoto de Brasil: o ódio.”

Não é a primeira vez que a discussão sobre o PL do Aborto inflamou discursos e posturas. No fim de junho, a deputada federal Carol Dartora (PT-PR) mostrou a língua para o também deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO).

O episódio ocorreu durante sessão na Câmara dos Deputados. Na ocasião, o parlamentar do PL discursava na tribuna sobre o , conhecido como PL do Aborto.

Chrisóstomo dizia que as “mulheres portadores de útero” também deveriam defender o projeto de lei.

“Falo para a mulher portadora de útero, porque tem várias mulheres que não têm útero”, declarou o deputado. “Que eram homens, passaram a ser mulheres. Não têm útero. Essa mulher tem de defender também o PL 1.904/2024. Portanto, senhores, aquela que sabe o valor de uma vida gerada dentro de si, em decorrência de estupro, a vítima não precisa ficar com o bebê.”

Fonte: revistaoeste

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