“A gente veio para uma audiência pública para cumprir o propósito, que é discutir um tema relevante e de impacto para a população. E aí que a gente vê que foi simplesmente cumprimento de tabela, não tivemos a possibilidade de contrapor esse reajuste, até porque a população nem estava sabendo dessa audiência pública. Me fiz presente por entender tamanha relevância, já que nós estamos vindo de vários reajustes que estão impactando no bolso do cidadão”, observou.
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O valor do reajuste apresentado será de 9,91970% para os cuiabanos, conforme cálculo elaborado pela equipe técnica da Arsec, começando a vigorar a partir de 17 de fevereiro em caso de aprovação pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). De acordo com a proposta, o valor da tarifa deve chegar a R$ 4,32.
Michelly lembrou que em 2022 já houve um reajuste de 11,14463% no serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário na capital, além da aprovação da taxa de cobrança da coleta de lixo e aumento do IPTU.
“Um reajuste agora seria uma injustiça com o cidadão. O percentual de aumento é maior do que a inflação de 2022, que foi de 5,79%. É mais um aumento abusivo na nossa capital e infelizmente estamos saindo com um reajuste já proposto, já estabelecido, sem nem poder discutir”, lamentou.
Para a vereadora, os aumentos abusivos acontecem constantemente em Cuiabá. Michelly citou o aumento da passagem do transporte coletivo, que na época chegou a ser quatro vezes maior que a inflação.
“Viemos para dizer que nós não estamos satisfeitos, que deveria ser feito de uma outra forma, que nós temos sugestões a serem feitas, propostas a serem encaminhadas, mas infelizmente tudo já está resolvido e mais uma vez a população vai ter que engolir a seco o reajuste. E estamos aqui para dizer: por mais que o nosso trabalho, muitas vezes não dê o resultado que gostaríamos, nós vamos continuar fazendo de forma muito comprometida e responsável”, garantiu Michelly.
Fonte: leiagora