A presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, lamentou a ausência do marido na posse de Donald Trump.
O ocorrerá na segunda-feira 20.
Michelle considera que seu esposo sofre perseguição do Judiciário brasileiro, o que o impediu de estar presente no país.
Durante entrevista ao jornal , no Aeroporto de Washington, D.C., Michelle afirmou que Bolsonaro não utilizaria a viagem para fugir do Brasil, pois não cometeu crimes.
Entrevista da nossa eterna Primeira Dama, Michelle Bolsonaro @Mi_Bolsonaro à Folha de SP no aeroporto de Washington D.C.
“Sentimento de tristeza, mas nós temos certeza que Jair Messias Bolsonaro, que teve 58 milhões de votos, está sendo perseguido pelo Judiciário. Era para ele… pic.twitter.com/vRz4tlebUF
— Mulher Patriota 🇧🇷🇺🇸 (@Tali_Mito22) January 19, 2025
“Sentimento de tristeza, mas nós temos certeza que Jair Messias Bolsonaro, que teve 58 milhões de votos, está sendo perseguido pelo Judiciário”, disse a ex-primeira-dama. “Era para ele estar aqui, ele é amigo do presidente Trump, amigo da América, e gostaria muito de estar presente nesse momento tão importante que vai ser a posse do presidente.”
Ela ainda destacou a amizade entre Bolsonaro e Trump e afirmou que o ex-presidente brasileiro mandou um abraço ao republicano, a quem vai transmitir o carinho e o respeito. Michelle acredita que os homens compartilham valores e princípios.
A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro, em novembro de 2024, por suspeita de envolvimento em uma suposta trama golpista, que teria o objetivo de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.
Além disso, o político está inelegível até 2030, em razão de decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a respeito de ataques ao sistema eleitoral e uso político do 7 de Setembro.
A defesa de Bolsonaro tentou liberar seu passaporte junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas o ministro Alexandre de Moraes negou o pedido em duas decisões. Posteriormente, Moraes encaminhou o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise. Para Michelle, trata-se de perseguição da Justiça.
“Meu marido está sendo perseguido, mas assim como aqueles que Deus envia serão perseguidos, a gente sabe disso”, disse à Folha. ”Espero que Deus tenha misericórdia da nossa nação, do meu marido. Foi maior líder da direita que elegeu, ‘inelegível’, mas que elegeu maior número de vereadores e prefeitos. E não seria diferente certo medinho que eles têm do meu marido.”
Fonte: revistaoeste