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Política

Mendes pede fiscalização mais rigorosa do TCE e MP após boicote de servidores à intervenção

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O governador Mauro Mendes (União) afirma que estão tentando boicotar o trabalho da equipe de intervenção estadual na saúde de Cuiabá e pede uma atuação mais dura por parte do Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado.

“Vou ter uma reunião hoje com a intervenção e vou pedir a mesma reunião com o Ministério Público, com o Tribunal de Contas, pois existe alguns atores na rede boicotando o trabalho da intervenção”, enfatizou.

As declarações de Mendes dizem respeito a dois episódios registrados na semana passada, em duas unidades de saúde distintas.  O primeiro ocorreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde um funcionário afirmou a pacientes que não havia medicamentos na unidade.

“Foi me relatado que no sábado, em uma UPA, um funcionário estava lá dizendo que não tinha remédio. No mesmo momento, a Daniella [interventora] estava presente na unidade e disse que havia remédios no estoque, sim, e foram até a farmácia e na farmácia tinha remédio, mas alguém dentro da unidade estava dizendo a um paciente que não tinha”, detalhou.

Outro episódio descrito pelo governador é sobre um médico que se recusava a atender os pacientes durante o seu horário de trabalho. “Então, vamos precisar de uma atuação firme dos órgãos de controle, tanto do Ministério Público quanto do Tribunal de Contas, para evitar que pessoas mal-intencionadas, por negligencia ou por outro tipo de conduta, possa atrapalhar o atendimento à população”, disse.

Por conta disso, o chefe do Executivo Estadual afirma que a equipe de intervenção vai redobrar a sua atenção para esse tipo de acontecimentos, e afirma que deverá criar uma estratégia mais objetiva de fiscalização.

“Também vamos denunciar aos órgãos de controle aquelas pessoas que eventualmente estejam boicotando ou não trabalhando adequadamente”, completou.

Questionado se esses servidores poderiam estar agindo a mando do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Mendes afirma que não pode fazer essa afirmativa sem uma investigação mais aprofundada.

“Existe um boicote, teremos que fazer uma investigação com mais profundidade para saber de onde está partindo isso. Se é uma atitude isolada de alguns servidores, ou se eles estão recebendo alguma orientação”, finalizou.

Fonte: leiagora

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