Mendes reforçou o discurso de estar focado na gestão e não em política partidária, mas adiantou que essa movimentação é natural. Para ele, a questão dos partidos no Brasil se tornou volátil: “uma hora está aqui, outro está ali”. Lembrando ainda que ele mesmo já esteve em outros partidos.
“Mas continuo falando mais ou menos a mesma coisa, ano de eleição em ano de eleição, eu não fico no dia-a-dia, não é meu foco essa movimentação partidária. Eu, por exemplo, sou amigo do Botelho, do Dilmar, e tenho amigos em outros partidos. O cara estar ou não no meu partido, não muda nada. Cidinho está no PP agora, e ele é o mesmo e o Mauro Mendes é o mesmo”, afirmou.
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Esta fala é importante, principalmente, para Botelho, que, ao que tudo indica teria que trocar de legenda para disputar a Prefeitura de Cuiabá, já que no União a preferência parece ser para Fabio Garcia. Além disso, caso o parlamentar escolha um partido novo, ele estaria isento de uma punição pela lei de infidelidade partidária, pois, ao que tudo indica, ela permite a mudança quando se trata da criação de uma nova legenda. Isso, contudo, está sendo analisado juridicamente pelos interessados na migração.
Fonte: leiagora