“Você acha que um governo com quase 70 mil servidores vai conseguir controlar tudo? Claro que eu fico puto, mas o pedido para prosseguir com a investigação partiu do próprio Palácio (Paiaguás). Eu não mando ninguém fazer nada errado, então, pode prender e socar ferro. Porque dinheiro público tem que ser respeitado”, declarou com bastante irritação ao se referir ao fato.
E Mendes aproveitou para deixar um alerta aos servidores: “Qualquer servidor que estiver fazendo coisa errada, seja estadual, municipal, tem que sofrer consequências da lei”.
A Operação Gorgulho foi deflagrada no dia 9 deste mês e apurou o desvio de 240 cestas básicas. A denúncia partiu, inclusive, do Gabinete Militar do governo. A investigação realizada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) apurou que o servidor público, que exerce o cargo de assessor técnico da Secretaria de Estado de Esporte, Cultura e Lazer (Secel), teria desviado as cestas básicas do depósito da Coordenadoria de Segurança Alimentar da Setasc, órgão o qual o servidor estava lotado. Toda ação foi realizada a pedido de um assessor parlamentar da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Os envolvidos são: o assessor parlamentar Samir Bosso Katumata, 41 anos, o soldado da Polícia Militar, Marcel Angelo de Almeida, 34 anos, e o servidor público da Secretaria de Cultura do Estado, André Vitor Abreu Miranda Souza Gomes, 23 anos.
Fonte: leiagora