A solicitação já havia sido feita em várias ocasiões nos últimos três anos, mas a gestão anterior do governo Federal não acatou e decidiu por realizar uma concessão no parque. “Temos recursos para investir R$ 50 milhões ao ano no parque. São R$ 200 milhões em quatro anos. Mas o . E essa concessão, estranhamente, prevê um investimento de R$ 18 milhões em 30 anos”, reclamou o governador.
Durante a abertura dos editais para concessão da exploração do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, . A empresa vencedora do leilão deveria
investir na melhoria da infraestrutura de visitação, como a criação de mirantes, fornecimento de transporte entre os atrativos, investindo na acessibilidade de trilhas, etc.Conforme edital lançado em outubro de 2022, era esperado R$ 18 milhões em investimentos. O Morro de São Jerônimo, a Cachoeira Véu de Noiva e a Cidade de Pedra também deveriam passar por revitalização, além da implementação de novos atrativos.
A proposta do governo do Estado prevê investimentos no Complexo Véu de Noiva, com a construção de estrutura com escadas, elevador, e passarelas para conferir a cachoeira de perto. Já para o Complexo do Portão de Inferno estão previstos recursos para a construção de mais de 1 mil m² de área construída, contendo lanchonete, estacionamento, praça e área de contemplação, além de uma passarela de vidro suspensa sobre um penhasco com mais de 70 metros de altura.
Mendes ressaltou que os investimentos previstos na concessão são mínimos e não conseguirão promover as mudanças necessárias para alavancar o turismo em Chapada dos Guimarães. “Em Chapada, em uma única praça estamos investindo R$ 15 milhões. Então é impossível dizer que vai desenvolver a infraestrutura de um parque com R$ 18 milhões em 30 anos. Isso é brincar de fazer desenvolvimento no turismo”, pontuou.
De acordo com o governador, o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães é um dos maiores atrativos do estado e é “peça fundamental nessa estratégia de desenvolvimento turístico no Pantanal e em Mato Grosso”.
“Vamos tratar dessa pauta também com a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, e pleitear que essa concessão seja cancelada, e seja delegada a administração do parque por 20 ou 30 anos ao Estado”, adiantou.
Também participaram da agenda com o ministro Alexandre Padilha os secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil) e Rogério Gallo (Fazenda).
PRÓXIMA AGENDA
Nesta sexta (27), Mendes segue com a agenda em Brasília e irá se reunir com a ministra de Meio Ambiente, Marina Silva.
Fonte: leiagora