Ele afirma que o governo do Estado não tem condições financeiras de arcar com as consequências dessa propositura, e admite que pode vir a judicializar a matéria, caso ela seja, de fato, aprovada pela Assembleia Legislativa. “O governo cedeu tudo que podia ceder, não pode mais ceder porque o nosso dever é com todos os cidadãos mato-grossenses”, disse destacando a importância do servidor público para administração pública.
Mendes lembra que esse tema já foi discutido outras vezes e ressalta que o poder Executivo não pode focar apenas no funcionalismo público. “Tudo na vida tem que ter limites, e esse assunto nós já discutimos uma vez, discutimos duas vezes, já fizemos concessões e o governo tem que olhar para a sociedade como um todo, o governo não pode olhar só para o servidor público”.
Diante disso, ele pede para que os deputados estaduais enterrem esse assunto. “Então, esse tema já foi discutido uma vez, foi aprovado, pediram alguns ajustes, nós fizemos, mas tem que ter limite, tem que parar com isso. […] Nós já fizemos tudo que era possível fazer. O governo já fez tudo aquilo que podia fazer”, finalizou o governador.
Apesar de não ter o aval do governo do Estado, o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (União), garante que colocará a PEC em pauta na sessão ordinária da próxima quarta-feira (7). A matéria garante a isenção previdenciária dos aposentados e pensionistas com proventos que não ultrapassam o teto do regime geral, que é de R$ 7.087,22.7.
Fonte: leiagora