O governador Mauro Mendes (União) prometeu, durante sua fala no encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília (DF), que irá trabalhar para que o apoio que recebeu dos 140 prefeitos (Emanuel Pinheiro foi o único que não assinou a carta) se estenda também para a reeleição do atual chefe de Estado. O evento contou com a presença de membros da bancada federal – como os senadores Wellington Fagundes (PL) e Jayme Campos (UNIÃO), deputados estaduais, prefeitos e lideranças do agronegócio.
No mês passado, 140 prefeitos de cidades de Mato Grosso apresentaram cartas em apoio à sua reeleição. ““Eu vou pedir a cada um desses 140 que nós estejamos juntos também para apoiar o presidente Jair Messias Bolsonaro”.
“Tenho certeza que grande parte dos mato-grossenses já fizeram a sua opção. Conversei há poucos meses com o presidente do seu partido, Valdemar, e fizemos um compromisso, depois falei por alguns segundos com o senhor sobre o tema, e o senhor pode ter certeza que vamos honrar esse compromisso, e estaremos durante as próximas semanas defendendo aquilo que eu e grande parte da população de Mato Grosso acredita”, disse, arrancando aplausos.
O discurso de Mauro serviu também para acalmar alguns bolsonaristas que questionavam o apoio do governador ao presidente. Recentemente, o governador disse que não concorda com todas as falas do capitão da reserva e ainda afirmou que não teria problema em ter no seu palanque candidatos apoiados pela esquerda.
“No início dos anos 2000, o planeta vivenciou a maior janela de oportunidade de crescimento vivenciada nos últimos anos. Ali tudo parecia fácil, tudo que se fazia dava certo, o consumo do mundo crescia, assim como o PIB. O Brasil vivia um momento represado e tudo parecia dar certo. Comparar com esse Brasil de agora, como seria se nós olhássemos aquele momento, com aquelas pessoas, tenho certeza que o resultado seria muito diferente e, provavelmente, muito pior”.
O evento ainda serve para reforçar os rumores de que Mauro se coligará com o PL, do senador Wellington Fagundes (PL), caindo por terra a teoria de palanque aberto, em que o governador receberia também o apoio da candidata à Senatória Natasha Slhessarenko (PSB).
