Apesar de sinalizar a hipótese, o governador reiterou que sua prioridade, no momento, é concluir as obras e projetos de sua gestão, além de fortalecer as bases para a continuidade do governo. “É possível que eu seja candidato. Todo mundo acreditava que eu seria candidato em 2016 (reeleição à prefeitura), mas chegou o momento e eu não podia e voltei para casa. Pode ser que em 2026 aconteça isso. Brasileiro não é muito chegado nesse papo de política e meu foco é entregar esse mundarel de obra”, disse, em entrevista à Rádio CBN Cuiabá.
Caso decida disputar o Senado, Mendes destacou que Pivetta, que foi prefeito de Lucas do Rio Verde por três mandatos, está preparado para assumir a gestão do Estado até o fim do mandato. “Em 2026, se eu for candidato, vou ter que entregar o governo para o vice-governador, Otaviano Pivetta, que é um excelente profissional. Tem todas as condições de assumir o governo e tocar até o final do mandato”, afirmou.
Mauro também fez um alerta sobre os desafios políticos e econômicos que Mato Grosso deve enfrentar nos próximos anos, especialmente em razão das mudanças previstas na reforma tributária, que passará a valer em 2033. Segundo ele, é essencial que o próximo gestor tenha experiência, honestidade e competência para evitar uma crise no Estado. “Pode acontecer em Mato Grosso e a gente mergulhar numa crise gigantesca. É hora de muito juízo em 2026, para escolhermos alguém honesto e competente. No mínimo, a pessoa tem que ter uma experiência”, disse.
Além de Pivetta, outros nomes surgem como possíveis concorrentes ao governo em 2026, entre eles o senador Wellington Fagundes (PL) e o empresário Odílio Balbinotti. Mendes não mencionou diretamente a sucessão, mas enfatizou que, mesmo no caso de “voltar para casa”, seu objetivo será garantir que o próximo governo mantenha as diretrizes estabelecidas desde 2019, quando assumiu a administração estadual.
A definição sobre sua candidatura ao Senado, segundo Mendes, será feita no momento adequado, mas ele reforçou o compromisso de atuar para evitar que o Estado enfrente crises políticas ou financeiras.
Fonte: Olhar Direto