“O meu mandato é de acordo com o estatuto”, resumiu Mauro Mendes, na manhã de domingo (30), minutos antes de ser eleito presidente do União Brasil. “É de 04 (quatro) anos o mandato dos membros dos órgãos partidários do União Brasil, sendo permitida a reeleição”, consta do artigo 22 do estatuto do partido.
Diferente do acordo
Ao fim da reunião realizada na quinta-feira (27), quando o governador Mauro Mendes pacificou a situação do União Brasil após ameaças de parlamentares deixarem o partido, ficou acordado que o diretório eleito no domingo (30) teria validade de um ano, segundo informou o senador Jayme Campos e os deputados Júlio Campos e Dilmar Dal’Bosco.
“O diretório será eleito no próximo domingo com mandato de um ano e vamos organizar os demais municípios do interior que não foram. Ao todo, 22 municípios vão participar e os cento e tantos que estão faltando, vamos trabalhar para que na próxima reunião daqui um ano, que vai ter o novo diretório, todos os municípios estarão formados devidamente através de diretórios municipais, não de comissão provisória”, afirmou Jayme Campos, para ser parafraseado por Júlio e Dilmar em seguida.
Poder nas Eleições
Com mandato de quatro anos assegurado, Mauro Mendes terá o poder de instituir comissões provisórias que irão administrar o partido nas eleições municipais em todos os 119 municípios de Mato Grosso onde não há diretório, inclusive em Cuiabá.
O caso da Capital é mais emblemático pelo fato de haver dois pré-candidatos dentro do partido que disputam para serem o candidato oficial da sigla: o deputado federal Fábio Garcia, do grupo do governador Mauro Mendes; e o deputado estadual Eduardo Botelho, do grupo do antigo DEM/PFL.
Entretanto, o próprio governador, na condição de presidente estadual do União Brasil, poderá convocar convenções extraordinárias para eleição de novos diretórios municipais, conforme diz o artigo 32 do estatuto do União Brasil.
Fonte: leiagora