“A eleição é domingo, eu posso sim contribuir com o partido, mas a eleição é domingo, vamos ver o que acontece até domingo”, disse o chefe do Executivo estadual.
Quanto ao interesse na vaga, o governador afirmou gostar da ideia, reforçando o papel dos partidos na manutenção da democracia no país. “Eu gosto de fazer atividade política, política sadia, gosto de fazer uma política voltada para resultados. O partido é instrumento da democracia, do processo eleitoral, para que o processo aconteça. Então, nós temos que fortalecer sim os partidos, nós temos que trabalhar dentro daquilo que são as regras da legislação brasileira, e os partidos são instrumentos importantes. Então, cuidar do partido, é cuidar para que os mecanismos democráticos possam acontecer“, frisou Mendes.
A Executiva Estadual do União Brasil, funciona atualmente como um órgão provisório, ou seja, não foi eleita pelo voto dos filiados da sigla, mas sim nomeada por indicação do presidente nacional do partido, Luciano Bivar. Fazem parte dela 20 membros.
Caso assuma o partido, Mendes terá que adotar uma postura mais política, o que é algo novo para o governador que sempre tenta separar as questões eleitorais e disputas com a gestão. Além disso, ele assumiria o partido com a missão de garantir a pacificação dentro da legenda, diante das crises, e ainda terá que evitar a perda de filiados que podem migrar para uma legenda nova que está sendo criada no país.
O União Brasil atualmente enfrenta um racha em Mato Grosso, em específico ao que tange ao próximo candidato para a prefeitura de Cuiabá pela sigla. Acontece que os correligionários Fabio Garcia e o presidente da Assembleia Legislativa (AL-MT) vislumbram o executivo da capital. Além disso, o surgimento de outro partido também ameaça a união na legenda, já que corre o risco de sofrer uma debandada de filiados para o Mais Brasil.
Fonte: leiagora
