Pessoas próximas ao marqueteiro político disseram, segundo o site Metrópoles, que o publicitário estaria disposto a assumir em 2026 a do governo Lula da Silva. O cargo tem status de ministro e atualmente está sob o comando de .
Palmeira comandou a campanha de marketing político de Lula nas eleições de 2002. Como recompensa, recebeu o convite do presidente para assumir a secretaria. O publicitário não aceitou sob o argumento de que o cenário era conturbado pelo recente confronto com aliados do governo Bolsonaro.
O argumento, no entanto, é desmentido por membros da oposição. Segundo eles, não haveria espaço para Sidônio, uma vez que Lula precisava acomodar seus apadrinhados políticos, entre eles, o deputado federal eleito pelo Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta.
Conforme interlocutores do marqueteiro, a situação atual, com Lula indo para seu terceiro ano de mandato, seria mais favorável. Palmeira, aliás, estaria disposto a ajudar o presidente a reverter os maus resultados das últimas avaliações sobre o desempenho de seu governo.
A preocupação do publicitário se dá em razão da proximidade com as eleições de 2026, em que o petista teria interesse em concorrer novamente ao Palácio do Planalto. O empenho de Palmeira é tão grande que ele tem feito o trajeto entre Salvador, onde mora, e Brasília a cada 15 dias. A finalidade é apoiar o governo como uma espécie de conselheiro informal.
Reportagem do jornal O Tempo afirma que Sidônio já esteve com Lula mais de 30 vezes desde que o PT voltou ao governo. Segundo o veículo de Minas Gerais, das 30 visitas, apenas 7 tiveram registro oficial. Palmeira seria o responsável, por exemplo, pela criação do slogan “União e Reconstrução”.
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Palmeira segue em alta no governo, tanto que atribuem a ele o discurso que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez no fim de novembro. Na oportunidade, o petista falou do pacote de cortes de gastos e de novidades sobre o imposto de renda.
Fonte: revistaoeste