Da Redação
“Terminar a obra do VLT é um compromisso que assumo. É um dever. Essa demonstração de incompetência do Governo. Uma afronta aos usuários do transporte público. Existe um projeto, com 22,2 km de extensão, com 32 estações, que já possui seis quilômetros de trilhos instalados em Cuiabá e Várzea Grande, além de vagões adquiridos, seja desperdiçado”. A afirmação é da candidata ao Governo do Estado de Mato Grosso, pela Federação Brasil de Esperança (formada por PV, PT e PCdoB) e apoio do PSD e PP, a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro.
Para a candidata, é inadmissível que os 40 trens, estejam sofrendo o desgaste natural do tempo, sem que nenhum dos mais de 300 mil usuários do sistema público de transporte das cidades de Cuiabá e Várzea Grande, tenha utilizado o modal.
“É um tapa na cara da sociedade. Perguntem às pessoas. A atual gestão do Estado mantém um histórico de obras paralisadas, são hospitais, escolas e a obra do modal VLT, que repercute nacionalmente, como uma vergonha. O Governo deve deveria responder a quem, de fato, interessa esse retrocesso. Jogar fora mais de R$ 1,2 bilhão é inconcebível”, declarou a candidata sobre a tentativa de mudança do sistema de transporte para o BRT.
No total, 40 trens com 7 vagões cada e capacidade diária de transporte de cem mil pessoas por dia, estão inutilizados na central de operacionalização e monitoramento (instalado em Várzea Grande) há quase dez anos.
Márcia defende que a finalização é possível e em tempo célere, mediante a utilização de recursos do caixa do Estado.
“Gastar mais R$ 500 milhões em um sistema obsoleto? Isso sem contar que não um BRT, de fato, já que não atende aos requisitos reais do modal. É por isso que se coloca esperança em alguém. O político necessita de duas questões essenciais: a sensibilidade para entender o que é melhor para o seu povo e o compromisso em cumprir o que se compromete, tendo o cidadão, sempre, em primeiro lugar”, declarou.