Da Assessoria
Já virou bordão nessa campanha: “O Estado no azul, pessoas no vermelho”. A taxação de impostos realizada no atual governo encareceu da carne, até mesmo os ossinhos, passando pelo cimento, combustível e até a cesta básica. Com a reforma tributária feita em 2019, Mato Grosso foi ao topo do ranking nacional como o Estado com maior per capita em ICMS do País
O Mato Grosso dos impostos, da taxação e do maior ‘pib per capita’ em arrecadação de tributos do Brasil. Essa é a realidade de Mato Grosso mostrada na edição dessa segunda-feira (19), 12º programa eleitoral da candidata ao governo de Mato Grosso, Marcia Pinheiro, da coligação ‘Para Cuidar das Pessoas” – Federação Brasil de Esperança formada pelo PV, PT e PC do B, com apoio do PSD, PP e Solidariedade.
“Estado no azul com o povo no vermelho”, frisa Marcia. Tratando o estado de Mato Grosso como uma empresa, o atual governo gerou ‘lucro’ às custas do sofrimento de sua população. Fechou escolas, fechou hospitais, não pagou a Revisão Geral Anual (RGA) integral dos servidores públicos, lotou as estradas de praças de pedágios com uma das mais altas tarifas do Brasil. Taxou tudo: o comércio, o remédio, o aposentado e até o sol tentou taxar. É assim que o cofre do Estado engordou.
“O Estado não é empresa. O povo não pode ficar no prejuízo. O lucro do Estado é o bem-estar da nossa gente”, pontou Marcia.
Ainda no seu programa eleitoral, a candidata faz questão de afirmar que “enquanto a gente vê um Estado todo orgulhoso de estar no ‘azul’, a gente tem recebido muitas mensagens de pessoas angustiadas, que estão no vermelho, no aperto”. De cada três mato-grossenses, um está negativado nos órgãos de proteção ao crédito. “As pessoas precisam escolher entre pagar as contas ou comer. Atualmente, cerca de 1 milhão de pessoas em Mato Grosso têm o nome ‘sujo’, com restrições de acesso ao crédito no SPC/Serasa”, completou Marcia.
De Várzea Grande, o refrigerista Niciêncio da Motta, reclama do “valor absurdo dos materiais de construção”. Ele está há três anos tentando finalizar uma obra no fundo da casa dele, onde será a oficina. “Cimento, tijolo, areia e madeira, produtos que são produzidos aqui no Estado. Tudo ficou um absurdo”.
De Campo Verde, a diarista Adriana Maria, reclama do alto custo dos alimentos, em especial da carne bovina. “Trouxe ovo para casa porque não tive condições de comprar carne. Mato Grosso está um absurdo. Vamos mudar urgente porque senão vamos passar fome”.
Do bairro Bela Vista, em Cuiabá, a contadora Bárbara Carolina, denuncia a alta exorbitante sobre o preço dos medicamentos que todo mês tem de comprar para a sua avó. “Remédios simples, para hipertensão e diabetes, nos quais eu gastava cerca de R$ 200 há cerca de dois, três anos, agora gasto quase R$ 400. É um absurdo o governo do Estado não se preocupar ao ponto de aumentar o imposto sobre o remédio, que é algo básico”.
PROPOSTAS – “Nosso Estado é campeão nacional na cobrança de ICMS. Isso quer dizer que a gente paga o maior ICMS por pessoa do Brasil. E digo mais: a carne que era isenta de impostos, nesse governo que está aí, foi taxada sem dó, inclusive os ossinhos. A mudança na tabela dos impostos fez aumentar o preço de todos os produtos, da cesta básica ao remédio, do cimento ao combustível. Fez isso sem pensar na gente, sem pensar nos comerciantes, sem pensar em ninguém”.
No eixo Políticas Econômicas do Plano Gente, Marcia assume o compromisso de reverter a realidade da alta carga tributária sobre itens básicos da rotina dos mato-grossenses. “Aos poucos, vamos reduzir o ICMS para aumentar o poder de compra das famílias e trazer a cesta básica para o patamar de a mais baixa do Centro-Oeste. Para tirar as pessoas da restrição, da condição de negativadas do SPC/Serasa, vamos fazer uma parceria com o governo Lula e estender o alcance do programa ‘Desenrola MT’, para negociar dívidas com juros mais baixos, reestabelecer o poder de compra e reaquecer a nossa economia”.