Como política de governo, a candidata Márcia Pinheiro, da Coligação “Para Cuidar das Pessoas”- Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB, PV, PP, PSD, Solidariedade), destacou durante a mais nova edição da propaganda eleitoral veiculada nesta sexta-feira (2), a importância de obras estruturantes, como a do Contorno Leste, na capital. Caso eleita, prometeu que seu governo estará voltado para a retomada das obras da Zona de Processamento de Exportação, para o pleno funcionamento do porto e para reforço na segurança da maior fronteira seca de Mato Grosso.
Frisou que são obras estruturantes e que irão refletir positivamente aos mato-grossenses, gerando oportunidades de emprego, renda, reduzindo custos dos transportes, e especialmente, melhorando a qualidade de vida das pessoas. Ainda na edição de hoje, as cidades de Cuiabá e Cáceres foram apresentadas como cenários perfeitos para ilustração dos dois Mato Grosso que existem. Mesmo próximos, apresentam realidades distintas. A infraestrutura foi o tema central do programa eleitoral de número 5, da candidata ao governo de Mato Grosso, Marcia Pinheiro.
Em Cáceres, Márcia mostrou como obras inacabadas, paralisadas e planejadas a toque de caixa, podem engessar a economia local. Desde a década de 80, por exemplo, a cidade espera pela operacionalização da Zona de Processamento de Exportações, a chamada ZPE. A edificação do complexo patina, e ao contrário do que o atual governo do Estado anuncia, segue com obras inacabadas. As ZPEs são distritos industriais onde empresas podem se instalar e usufruir de suspensões e isenções de impostos, adquirem liberdade cambial (não são obrigadas a converter em reais as divisas obtidas nas exportações) e se utilizam de procedimentos administrativos simplificados.
Com a logística de Cáceres, que possui um grande porto às margens do rio Paraguai, a ZPE seria extremamente beneficiada pelo modal, podendo escoar a produção tanto para o consumo no mercado interno quanto externo. E mais, poderia abreviar tempo e custos por meio de importações de insumos agropecuários, como a uréia, vinda da Bolívia. Se beneficiando da hidrovia Paraguai-Paraná, poderia estar em plena operacionalização o porto de Cáceres – mais antigo que e ZPE, datado dos anos de 1970. O terminal segue à espera de políticas públicas para destravar seu pleno funcionamento.
“Sem obras estruturantes, Cáceres não tem como gerar oportunidades para acolher toda uma mão-de-obra que espera por oportunidades de emprego. A cidade precisa recuperar sua economia, gerar renda, gerar arrecadação aos cofres públicos e para isso, sua vocação tem de ser priorizada. Temos uma ZPE, um porto e uma hidrovia. Nosso governo vai dar sequencia às obras e contribuir com o desenvolvimento de Cáceres”, afirmou.
Obras como essas integram o capítulo ‘Logística’ do Plano Gente. “Existem obras inacabadas que não geram benefício para ninguém. Tem tanta gente sofrendo nesse Estado, mas o governador gosta de dizer que está no ‘azul’, sem olhar para o povo. Por isso, entre as principais metas do Plano Gente está a infraestrutura. Para ela ser eficiente, precisa de obras, obras gigantes do tamanho desse nosso Mato Grosso e de obras gigantes, a gente entende”, afirmou Márcia ao citar grandes realizações viárias e de mobilidade realizadas pela prefeitura de Cuiabá. Entre elas, a construção do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), o maior hospital público de Mato Grosso, a construção de dois viadutos, a duplicação da Avenida Dante Martins de Oliveira e ainda, em fase de obras, o Contorno Leste, a maior via da história da Capital, com 17 quilômetros de extensão.
Márcia cita ainda, que por meio de parcerias com as prefeituras, pontes de madeira serão substituídas por pontes em concreto armado. “O Plano Gente prevê ainda a construção de milhares de casas populares. O Mato Grosso de verdade está muito diferente daquele que aparece nas propagandas do governo estadual”.
COMPROMISSOS – Ainda com foco nas demandas de Cáceres, Márcia firmou o compromisso de colocar em prática ações efetivas que garantam a segurança da fronteira, onde se divide Mato Grosso da Bolívia. É a chamada ‘fronteira seca’ com mais de 700 quilômetros de extensão. “Com apoio da bancada federal vamos equipar o policiamento do local, reforçando inclusive o quantitativo das Forças de Segurança com a realização de um concurso público. Tenho certeza que com essas medidas teremos mais sucesso no patrulhamento da fronteira, inibindo o tráfico de drogas e de armas”.
O Plano Gente, como pontua Márcia, contém série de obras e ações planejadas para transformar Mato Grosso. “Pois tudo que beneficia a nossa gente está aqui, no nosso Plano Gente. É um ponto de honra para nós a execução desse planejamento”.