Em vídeo publicado nas redes sociais, nesta terça-feira, 24, o candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) sugeriu que o mandado de prisão contra teve motivações políticas.
“Foi arrolado que deu carona para um investigado, e essa pessoa não voltou”, disse Pablo Marçal. “Por acaso ele é agência aérea? Nem a agência aérea é obrigada a fazer o retorno de uma pessoa, Gusttavo Lima não sabia. Está em Miami, falei com ele agora há pouco e está supertranquilo.”
Marçal ainda disse que, no Brasil, algumas pessoas são perseguidas quando “assumem algumas posturas”. “Gusttavo Lima apoia Bolsonaro, apoia nossa candidatura, isso é algo muito estranho, mesmo”, observou.
A Justiça de Pernambuco decretou a prisão de Gusttavo Lima por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro que incluía influenciadores e empresas de apostas. A Operação Integration, que prendeu Deolane Bezerra e a mãe dela no início de setembro, também está ligada ao caso.
Nesta terça-feira, no entanto, . A Corte também anulou a apreensão de seu passaporte e do registro de arma de fogo.
O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, relator do caso, proferiu a decisão. No documento, o magistrado afirmou que as justificativas para a prisão preventiva eram “meras ilações impróprias e considerações genéricas”.
Ele destaca, por exemplo, que um dos argumentos principais utilizados pela juíza foi que Gusttavo Lima teria “protegido foragidos da Justiça” ao viajar para a Grécia com José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha.
No entanto, o embarque dos citados teria ocorrido em 1º de setembro, enquanto as ordens de prisão foram realizadas no dia 3. No entendimento do magistrado, não seria possível alegar que Gusttavo Lima tentou facilitar uma fuga.
Fonte: revistaoeste