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Política

Mais de 400 integrantes do MST ocupam fazenda no sul da Bahia: entenda a situação

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Cerca de 400 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram uma fazenda na cidade de Itabela, no sul da Bahia. A invasão ocorreu na madrugada desta terça-feira, 9. 

Em nota, o MST afirma que o ato “reivindica a área para fins de reforma agrária”. Além disso, os militantes usaram o ato para atacar o agronegócio brasileiro. De acordo com o movimento, o agro “usa trabalho escravo” e “concentra miséria”.  

A terra invadida pertence à Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária. Dessa forma, a invasão pode ser encarada como um ato contra o governo federal.

Desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os militantes do MST reforçaram as invasões em alguns Estados brasileiros. 

Por esse motivo, o governo deve anunciar, na próxima segunda-feira, 15, a “prateleira de terras” a serem destinadas ao movimento. 

No último sábado, 5, o grupo foi recebido por Lula na Granja do Torto, em Brasília. A intenção era cobrar do petista medidas relacionadas à reforma agrária para programas do “Abril Vermelho” — período em que o movimento costuma invadir mais propriedades rurais espalhadas pelo país.

Conforme noticiou , produtores baianos se uniram em um movimento chamado , contra o “Abril Vermelho”. Para contrapor as ações do MST, os agricultores da Bahia lançaram o “Abril Amarelo”, contra as invasões de propriedades rurais no Estado nordestino. 

Criado em 2023, o Invasão Zero reúne sindicatos e associações em 16 núcleos que abrangem várias regiões do Estado. O movimento tem atuado em 200 municípios baianos e se autointitula “ordeiro e pacífico”. 

“O movimento Invasão Zero tem como objetivo impedir a invasão de propriedades rurais e urbanas com base na Constituição Federal”, informa a organização. “Como também pretende lutar pela reestruturação da Lei da Reforma Agrária, trazendo a realidade atual do avanço do agronegócio brasileiro, que alimenta o Brasil e o mundo.”

Fonte: revistaoeste

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