O presidente Luís Inácio Lula da Silva comparou a ação de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus promovido pelo governo nazista de Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, na Alemanha. A declaração foi feita durante uma entrevista coletiva de imprensa na Etiópia, na manhã deste domingo, 18.
Lula voltou a chamar de “genocídio” a ação de Israel na Faixa de Gaza” e acrescentou: “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico”, comentou Lula. “Aliás, existiu, quando Hitler resolveu matar os judeus.”
A declaração foi feita ao responder sobre a decisão de países ocidentais de cortar verbas para a agência de refugiados palestinos das Nações Unidas (UNRWA), acusada por Israel de envolvimento nos atos terroristas de 7 de outubro.
O presidente desembarcou em Adis Abeba, capital da Etiópia, na tarde da última quinta-feira, 15. Ele teve reuniões com o primeiro-ministro do país, Abiy Ahmed e participou da Cúpula da União Africana como convidado.
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De acordo com o Palácio do Planalto, a visita de lula tem o objetivo de discutir com líderes africados e fazer um apelo por mais ações em prol de apoio financeiro e “intervenções políticas, inovação e conhecimento, a fim de aprimorar a resiliência climática e a adaptação nos sistemas agrícolas e alimentares na África”.
O conflito intenso na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro de 2023, depois que o grupo terrorista Hamas atacou uma região em Israel e matou mais de 1,2 mil israelenses. Na ocasião, os terroristas levaram mais de 200 pessoas como reféns. Mesmo depois de 4 meses de guerra, o grupo ainda mantém mais de 100 reféns.
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Israel tem negociado um cessar-fogo com o grupo terrorista, mas sem sucesso. A última pausa na guerra aconteceu em novembro, quando 105 pessoas sequestradas, influindo israelenses, foram libertados. Na época, Israel libertou 240 prisioneiros palestinos.
Fonte: revistaoeste